Minhas loucuras
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 12 April 2017É muita loucura
imaginar todas essa coisas
são as minhas fantasias
É muita loucura
imaginar todas essa coisas
são as minhas fantasias
Dispo-me o corpo
liberto a minh' alma
jogo para o lado
gero geringonças gigantes,
gritos gerados,
globalmente galvanizados,
guardo-as gritantes,
governando-me, gorados,
grandemente gladiados
fico,
fisgado,
futilmente,fingindo,
feito fanico,
filho, falido,
fui, fortemente, feito flâmula;fui fulgindo!
escrevo
enunciando estórias estúpidas,
enredando enleios de entrevo,
escolhendo escritas escravas entupidas;
e, eternamente, enlevo,
esvoaço em enumerações esquecidas,
esquecendo, estupidamente,enquanto escrevo.
diariamente, durmo deitado,
desejando destinos díspares,
descritos dentro de devaneios,
descubro desventuras, desviado,
depois dispo desares,
divido dezenas de desnorteios
castigaram-me,
cansado!
certamente começo caindo,
contaram-me!
cantado,
canto cismas, canseiras, como carpindo.
quando a desventura é grudada aos taipais da inconsciência.
a saudade une-se à pobreza para trinar cantigas exaradas pela dor.
há homens que se ausentam para lugares onde a paisagem é incompreendida.
quando as fragilidades possuem as compressas que o tempo emoldurou.
existem aspas que se esgueiram pelas ruas que a saudade projetou.
segue em frente
pode ser que automatize,
e andes como gente,
não sei mais que idealize,
assim, de repente!