Eu e a Roseira

     Eu e a Roseira

Deitava-me sobre a roseira.

Não temia os seus espinhos,

considerava-os por ser a defesa dela,

Mas, na hora da morte, morre a roseira

e os espinhos  juntamente com ela.

A dor da perda só passará,

se porventura eu encontrar,

outra roseira da mesma espécie

para colocar em seu lugar.

       Olha esta foto!

        Eu e a roseira...

Sem medo dos espinhos

jogando todo meu afago.

O meu corpo tombado,

sorriso escancarado,

sobre essa beleza

Palavras

As palavras

Eu me mantenho presa a elas, e me deixo levar pelos seus encantos

pelos lugares misteriosos que vou

Eu me imagino a correr e a brincar nos bosques do meu coração.

Imagino a gota de orvalho a molhar minha pele

Imagino um barco a navegar na direção do amanhã.

E homens a brincar como se fossem crianças, eles sorriem e ascenam, todos embriagados pela emoção do simples existir.

Imagino a espuma branca do mar e todos aquele....

AH! E eu corro, danço, tropesso e caio

Eu levanto e giro

" E Tu, acreditas?..."

[...]
Escondo-me por mais um dia
para não ser vista
Guardo em mim
o que não quero dizer
Digo para mim o que não quero entender
E ouço dizer o que não quero ouvir
que diz para mim:
- Tu acreditas?
O tempo para
já não faz tic...tac
E eu continuo a rodar a roda
mas nada mais é real
E digo para mim:

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