O morto, o louco!
Autor: Michel Willian on Monday, 9 January 2017Um homem sem imaginação,
É um homem morto;
Um homem sem sonhos,
É um homem morto;
Muitos não enxergam,
Mas eles estão entre nós;
Reprimindo nossos sonhos,
Reprimindo nossas mentes,
Reprimindo nossa ousadia,
Dizendo que é rebeldia.
Um homem sem imaginação,
É um homem morto;
Um homem sem sonhos,
É um homem morto;
Os “mortos” não enxergam,
Mas estão entre nós,
Passeiam em zigue-zague,
Nos olhando. Nos encarando.
Nos chamando de loucos!!
Simples cartas
Autor: Michel Willian on Monday, 9 January 2017Lembro-me como se fosse hoje, era setembro e a rua das Andorinhas estava forrada de Ipês, flores agora murchas, formavam um colorido tapete, aquela rua que ora estava tão linda e vislumbrante, já não chamava mais atenção, não mais pela sua beleza, pois agora, deixava no ar uma tristeza inexplicável, talvez não para todos que por ali passavam, mas excepcionalmente para mim, pois aquela época foi a mais triste de minha vida.
Inconsciente
Autor: Michel Willian on Monday, 9 January 2017Se pudesse enxergar
realmente como eu sou,
Silêncio
Autor: Michel Willian on Monday, 9 January 2017Silêncio,
Palavra mais bonita,
Frase mais coerente,
Os sábios a usam sempre,
Quando lhe sobrarem palavras,
Não diga tudo o que sente.
Os tolos a desconhece,
Pois esta, é uma palavra rica;
Quando lhe sobrarem palavras,
As guarde em sua mente.
Silêncio,
Palavra desconhecida!
o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Monday, 9 January 2017um eco penetrante gera-se na tribuna acesa pelo discernimento com frases soltas que eu recolho e doo num penhor frutífero e divertido; que alindam a poesia como rosas dum jardim etéreo.
o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Monday, 9 January 2017as náuseas atapetavam o meu caminho nas redondezas dum inverno insuflado pelo desespero: os devaneios obrigavam-me a sonhar numa redenção que eu aplanava mentalmente: as máculas transportavam deliberações que eu derretia no grande lago da morte.
Nos trilhos do Amor...
Autor: Marina Carvalho on Sunday, 8 January 2017Provindo das profundezas...
Aqui estou Eu...
Escolhida para Amar...
Percorro um trilho, estreito e esguio.
Rendilhado no espírito.
Amor procurado desde os primórdios.
Numa constante corrida contra o tempo.
Procuro-Te nos meus vazios, na dança imaginária da saudade.
Bailado ancestral do devir de trilhos cruzados.
Na beleza com que desenho palavras,
as timbro neste papel com a leveza da minha mão,
Numa pauta escrita ao vento,
Espalha-se rumores de um retorno.
o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Sunday, 8 January 2017quando a dor abotoa os meandros duma raquítica lucubração até que se atualize numa terapia pungente; ou quando os saracoteios mórbidos irradiam um desleixo que acorda a dignidade.