Monotonia
Autor: Duarte Almeida Jorge on Monday, 5 December 2016Depois da dor,
Depois da agonia.
Depois do amor,
Lá vem ela monotonia.
O amor que ansiava,
Já nem o sentia.
A paixão descontrolada,
Algemou-se à rotina.
Depois da dor,
Depois da agonia.
Depois do amor,
Lá vem ela monotonia.
O amor que ansiava,
Já nem o sentia.
A paixão descontrolada,
Algemou-se à rotina.
os poemas vão e vêm num marulhar constante junto às dunas das dificuldades: cantam com temperança ou retorcem-se ao sublinharem divergências que constroem jardins fictícios.
a aventura por plainos experimentais transportando aquilo que a vida sufragou em debates solenes ou em relatórios imersos numa grande turbulência; a tergiversação por um cais dançando uma valsa original; a miséria acoplada aos tratos com uma cobertura escabrosa que eu não soube ultrapassar.