SENTIDOS DE AUTENTICIDADE

Perguntam-me sobre o que é ser autêntico? Pois bem, tenho os meus sentidos de autenticidade e aqui os exponho, não para que sejam compreendidos, pois não procuro compreensão, até porque, tal empreitada depende muito do consentimento dos estados de alma dos seres autênticos.

Ser autêntico, é chorar quando tivermos de chorar e rir quando tivermos de rir. É não deixar que as contingências da vida nos tornem pessoas amargas, secas por dentro, ou por outro lado, apáticas e fictícias, sem veracidade, mostrando aquilo que não se sente e mascarando o que somos.

Pensa

Existem pessoas que passam na nossa vida, e não passam por acaso. Umas são para sempre, apenas a morte nos deixa um pouco distantes. Outras delas aparecem e depois desaparecem, e outras apenas partilhamos uma conversa, um momento. Mas todas elas deixaram um bocadinho delas e levaram um bocadinho de nós. Um ensinamento, uma ideia, e sendo tu próprio para o bom e para o mau, essa pessoa levou esse teu bocadinho.

Eu sou. Ponto!

 

Não sou alguém espiritual, sou espirito, alma disforme.

E nesta etapa estou encarregue de transportar este corpo que me representa e se manifesta a cada passo que dou.

A luz que trago nos olhos é o reflexo do que guardo dentro desta matéria. A carne é a genética que carrego, a herança de milhões de anos, de milhões de estrelas, e é meu dever honrá-la, sem nunca esquecer que antes de ser carne e osso, já existia.

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