castos dizeres
Autor: António Tê Santos on Thursday, 30 June 2016as páginas movem-se para o lugar da saudade transferindo todo o sentido para as minorias que estoiram na relação com a despedida: o fulcro está num poente lisonjeiro e nos desejos que dirigem o viver calculista dos homens, as palestras retomando o fulgor nas cumeadas do decesso.
PEÇA DE TEATRO
Autor: IsabelMoraisRib... on Thursday, 30 June 2016 Gosto ler, escrever todas
As minhas páginas frontais
Onde fico saltando do avesso
Viro, reviro lendo os versos
Onde invento, declamo, rasgo
Virando-me no inverso da escrita
Onde como-me, engasgando-me
Na prosa que engulo, fazendo-me
Em pedaços, ajeito-me, visto-me
De preto e rosa mas não me queixo
Amo-te dou-te um beijo na face
Lágrimas em contos alegres da vida
Encontros da lua onde termino a poesia
De uma longa novela feita de esperança
Em livros escritos de versos de prosas
CANTOS DA MINHA ALMA
Autor: IsabelMoraisRib... on Thursday, 30 June 2016 Este grito que vem das minhas entranhas
Traduz em mim, numa dor tão grande
Alma em suspiros reprimida no peito
Desabafa a saudade em querer viver
Piso a antiga calçada de frias fragas
Com os pés descalços, num caminho
Que é longo, com os anos passados
No eco das frágeis asas com que voa
Já sem força e talvez já sem vontade
Tempo perdido no inverno que é frio
Na própria sombra onde olhamos sem
Conseguirmos sequer olhar para ver
Este mundo infernal que se está a tornar
PENSAMENTO
Autor: IsabelMoraisRib... on Thursday, 30 June 2016AMO SIM
Autor: IsabelMoraisRib... on Thursday, 30 June 2016AMAR-TE
Autor: IsabelMoraisRib... on Thursday, 30 June 2016Desejo sentir o teu quente beijo
Amar sempre o teu doce olhar
É querer matar o meu desejo
De ti, amando-te, amando-te
Sentindo o calor do teu corpo
Ouvindo o teu lento sussurrar
Ao meu ouvido dizendo
Quero beijar-te loucamente
Quero imaginar que me queres
O quanto que me desejas
Beijar-te até onde a minha boca chegue
E no teu corpo morrerei sem que lastime.
Mergulhando no teu belo corpo nu
Afundar-me num forte abraço teu.
JANELA
Autor: IsabelMoraisRib... on Thursday, 30 June 2016Pela janela vejo o mundo
Sou a alma de um coração
Que vive o amor adormecida
Nos pedaços de mim própria
De tantas camélias tão minhas
Num corpo solitário sem ti amor
De sorrisos com graça de luzes
Levo a minha cruz ao calvário
Viajante de sonhos já sentidos
No caminho de vividas paixões
Nada me pertence nesta vida
Esperança ainda a ser desejada.
HÁ UM TEMPO PARA AMAR
Autor: IsabelMoraisRib... on Thursday, 30 June 2016Há amores que ficam para sempre no peito
Há momentos que morrem no esquecimento
Há sentimentos que guardamos no pensamento
Há mágoas que se calam, outras que gritam
Há olhares que ficam e dá vontade de abraçar
Há dores que passam que desaparecem na areia
Há magia no por do sol e na sua contemplação
Há beijos que são beijados com os olhos da mente
Há uma louca imaginação quando os lábios se tocam
Há felicidade que aparece para aqueles que amam
Há sempre alguém que te faz sorrir lindamente
CINZENTOS DIAS
Autor: IsabelMoraisRib... on Thursday, 30 June 2016Há dias cinzentos que nos embrulham
De cinzas quentes como o pó na alma
Onde enlaçamos a liberdade no espaço
Sentimos na terra, orvalho da madrugada
São talvez de breves silêncios, os nossos
É amor em gestos das noites e dos dias
Palavras de sombras, sorriso perfumado
Cobre-me com o teu véu poético, não vês?
Se arder então é paixão, é nos teus braços
Que podes aquecer assim o meu coração
Matas todas as sombras que me agonizam
Para beijar o que de melhor há dentro de mim.