A natureza se revela diante da objetiva
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 12 April 2017Fotogradia de Marcelo Fouquet Rosembrock
Local: Acervo paisagístico do Museu de ecologia Fritz Müller - Blumenau - SC
Fotogradia de Marcelo Fouquet Rosembrock
Local: Acervo paisagístico do Museu de ecologia Fritz Müller - Blumenau - SC
Agarrar-me a algo, não necessariamente a alguem, mas a alguma coisa.
Preservar enquanto posso, não a tua mão, porém o sentimento que carrega.
A solidão veste o hábito de se deixar ludibriar por qualquer intimidade.
Proximidade que observo à distância, tão longe de mim.
A vida é efémera…
Vamos transitando de estado em estado. Umas vezes mais engarrafado que outras, mas o movimento é sempre crescente.
A ideia de que caminhamos todos os dias mais uns passos para a morte não é totalmente falsa, mas é tremendamente desoladora. Como é que adicionando dias, experiências ou momentos que dão sentido à nossa vida podemos pensar que estamos cada vez mais perto da derradeira hora?
Para mim, que tento ser optimista na forma como olho a minha estadia aqui, não vejo que seja possível morrer-se por viver…