O nó a mágoa
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Palavras soltas desnudas
Sem som evaporadas
Desfeita em névoas separadas
Por gotículas frias e, diminutas
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Desfeito está o enlace
Em dia triste nebuloso
Sem o eco do adeus saudoso
O lamento mudo, sem disfarce
NA PENUMBRA DA NOITE
No silêncio das noites, sozinha de mim
No cansaço que o meu corpo carrega
Sonhos impossíveis dominam o pensamento
Flui em mim a inspiração
Surgem ideias em turbilhão
Que eu tento riscar no caderno de memórias
De folhas amarelecidas, guardado na gaveta
ORAÇÃO
Olho o céu cinzento
Me preenche o vazio e a solidão
Peço aos anjos proteção
Rezo a Deus uma devota oração
Peço à Virgem Imaculada
Que perdoe os meus pecados
Que ilumine o meu caminho
Que faça sossegar o meu coração dolorido
E todas as minhas noites Senhor
Na quietação de quem Vos ama
Te contemplo na cruz pregado
Te venero em oração
Com o coração a pulsar
Estou diante de ti
A suplicar, contenho as lágrimas
