Fico Triste, a Rir de Mim...SOU SOLIDÃO

Lá do céu caem folhas ressequidas,

Não é outono, mas o fim deste verão.

E ao pensar nas minhas coisas já vividas,

Fico triste… a rir de mim…sou solidão!!!

 

 

Vão caindo… todas elas devagar!

Parecendo, não querer chegar ao chão.

E ao seguir esses voos com o olhar,

Fico triste… a rir de mim…sou solidão!!!

 

Parecem livres… nesses voos inconstantes,

Embora soltas, não são livres… só ilusão.

E ao pensar, na liberdade por instantes,

Fico triste…a rir de mim…sou solidão!!!

 

 

Nas teias do tempo

Expressiva caminha
 
minha poesia encarcerada
 
nas teias do tempo
 
redigida com adrenalina escorrendo
 
sem malabarismos que a vida
 
enfeita cada dia
 
 
– Ausentei-me hoje
 
lastimando nossas ausências
 
que espreitam derradeiras na peugada
 
dos abraços que me espoliaste em tempos
 
surdos
 

REALIDADE ALTERNATIVA

           A Linguística faz do poeta um anjo desesperado, voraz a devorar limitados símbolos sem significado. E de repente, as palavras se tornam vivas, saltam sobre a tela ou saem do papel desesperadamente lindas ou ásperas a se deliciarem no ritmo alucinado do pensamento. Um poeta amador delineando um poema amável, uma poesia alada. Alguma vez você contemplou o universo completamente nu, jogado aos seus pés?

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