Que dor é esta...

Que dor é esta latente,

Que me trespassa e amassa,

Que se instala e não me passa

E destrói de tão potente?

Em silêncio me estilhaça,

 Me desintegra e desgraça

Punindo- me tão duramente!

 E dói… e torna a doer!

Rasga-me a cada segundo

Deixando-me moribundo

Sem saber o que fazer!

De onde ela vem, eu não sei!

Não tem fonte definida,

Só sei que fica retida

Da forma que expressei!

A poesia e o tempo!

 Há poemas em que as palavras apenas nascem por nascer,

Outros há, que vem da alma e são angústias desmedidas.

E há aqueles, em que as imagens, são as palavras proferidas,

O poema, é só e apenas… a tua alma a efervescer!

 

Vê a imagem, que te deixo deste calmo amanhecer,

É luz, magia… são poesias, por Deus trazidas,

Onde o barqueiro, busca nas redes as esperanças incontidas,

E não encontra, pois elas furam,passam as redes sem se ver!

 

Assim é a vida, sempre a fugir sem que se veja,

Apatia

Apatia

 

Preferes viver só, distante...

Mudo, num silêncio profundo!

Junta-te a mim, um só instante...

Abriga-te na tinta dos meus versos

Entre as palavras ternas que te escrevo.

Que a solidão não te devore.

Sê firme, sê forte!

Afasta de ti essa névoa…

Olha o mundo, vê algo bom...

A natureza e o seu som

Brisa de amor

Brisa de amor

 

Pode chegar como um vendaval

A um coração carente de amor

Brisa que acaricia

Envolve, perfuma e dá calor

Brisa que beija, que encanta

Que os males espanta

E deixa uma substância, uma essência

Uma primavera em flor

Na alma de um trovador.

Acalma anseios, desilusões

Seca as lágrmas, atenua a dor

É vento suave que alivia

Entardecer...

Entardecer

 

Que encanto

Este momento presente

Que lindos paineis

Bailam na minha mente.

A inspiração faz-se presente

E tudo se torna poesia eternamente.

A brisa invade o meu olhar

O perfume do vento embriaga-me

Sinto saudade do mar...

Vem meu amor...

A noite não tarda em chegar

Vem vislumbrar o por do sol

A paisagem é de encantar

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