In Rascunhos*...
Autor: F.G. on Wednesday, 27 May 2015Fiz versos vis
Jogados ali...
Fiz versos vis
Jogados ali...
Que dor é esta latente,
Que me trespassa e amassa,
Que se instala e não me passa
E destrói de tão potente?
Em silêncio me estilhaça,
Me desintegra e desgraça
Punindo- me tão duramente!
E dói… e torna a doer!
Rasga-me a cada segundo
Deixando-me moribundo
Sem saber o que fazer!
De onde ela vem, eu não sei!
Não tem fonte definida,
Só sei que fica retida
Da forma que expressei!
Há poemas em que as palavras apenas nascem por nascer,
Outros há, que vem da alma e são angústias desmedidas.
E há aqueles, em que as imagens, são as palavras proferidas,
O poema, é só e apenas… a tua alma a efervescer!
Vê a imagem, que te deixo deste calmo amanhecer,
É luz, magia… são poesias, por Deus trazidas,
Onde o barqueiro, busca nas redes as esperanças incontidas,
E não encontra, pois elas furam,passam as redes sem se ver!
Assim é a vida, sempre a fugir sem que se veja,
Há um silêncio nesta manhã chuvosa
A sala vazia ecoa os sons das risadas.
os gritos das crianças,
As cirandas por elas cantadas.
Apatia
Preferes viver só, distante...
Mudo, num silêncio profundo!
Junta-te a mim, um só instante...
Abriga-te na tinta dos meus versos
Entre as palavras ternas que te escrevo.
Que a solidão não te devore.
Sê firme, sê forte!
Afasta de ti essa névoa…
Olha o mundo, vê algo bom...
A natureza e o seu som
Brisa de amor
Pode chegar como um vendaval
A um coração carente de amor
Brisa que acaricia
Envolve, perfuma e dá calor
Brisa que beija, que encanta
Que os males espanta
E deixa uma substância, uma essência
Uma primavera em flor
Na alma de um trovador.
Acalma anseios, desilusões
Seca as lágrmas, atenua a dor
É vento suave que alivia