O portal fantasioso abre-se,
E diante dos meus pés
Afloram-se as maravilhas que fantasiei,
Brotam as quimeras da minha imaginação,
Vivem intensamente os sonhos que criei.
Passeia feliz, este sonhador coração.
Palavras que ninguém diz,
Sons que ninguém ouve.
Mas em mim elas são ditas.
Mas em mim eu ouço-os.
Na pureza do mundo encantado,
O não realizável é realizado.
Versos sem destino
Autor: Frederico De Castro on Monday, 6 June 2016António Tê Santos "Um trajeto penetrante"
Autor: António Tê Santos on Friday, 3 June 2016TEMPO
Autor: CharlesSilva on Wednesday, 18 May 2016TEMPO
Tem tempo que eu engulo os dias
Tem dias que eu bebo-os na noite
O mês que vem foi ontem, e aquele amanhã foi a semana passada
Tem semanas atrasadas de um ano que passou e eu não vi passar
A agonia que o tempo insiste em organizar, mecanizar
Poetas podem destruir o tempo em seus parágrafos
sofargárap sues me opmet o riurtsed medop sateoP
Mas há tempo?
Charles Silva
Silêncio
Autor: Diana Santos on Sunday, 8 May 2016Tu, sim tu, que estás aqui,
Perante mim, só tu e mais ninguém…
Estas palavras são só para ti,
Para ti, só para ti… E mais alguém!
Eu estou aqui, sem mim,
Estou perdida, à procura de algo.
Não sei, sinto que chegou ao fim,
Desafio
Autor: Jeferson Bandeira on Monday, 25 April 2016O poeta desafia:
- Leitor, tire da palavra nada
Anton Tchekhov - Um homem é...
Autor: admin on Tuesday, 5 April 2016António Tê Santos "A Largura do Ócio"
Autor: António Tê Santos on Monday, 4 April 2016Santuário dos silêncios
Autor: Frederico De Castro on Friday, 1 April 2016
Regenera-se cada noite que despes
no santuário dos meus silêncios
injectando-me nas veias os sonhos
alastrando pela imortalidade do tempo
Sôfrego
Autor: Jéssica Matos on Sunday, 20 March 2016
O que o move ?
É aquilo que lhe envolve ?
Que por vezes o dissolve?
E dia a dia revolve?
E nada resolve...
Então bebe café
depois das nove...
Enquanto o pensamento
parece esnobe...
E te sacia
Enquanto o copo esvazia...
Enquanto a vida se faz evasiva
Você lembra que ria
De tanta ironia
Sentando no sofá,
na sala escura ...
“o que dizia?”
Mas você chora,
Depois que o copo esvazia
Pois então você nota
Que o tempo não volta