Negro canto

Saíu meu negro canto
 
no segredo
 
de um nome sem eco
 
com seu sorriso pronto
 
a contornar meu tédio na
 
quietude caudalosa
 
de tanta formosura
 
como teu sorrido desperto
 
assim me cerca gentil
 
abraça e encoberta
 
 
 
O olhar
 
olha-me então nublado
 

Prefácio do livro ´´ Janelas`` de Fernanda R. Mesquita por Carmen Dolores

Faz de conta...

Sei que não houve nenhum erro,
 
nenhum desacerto,
 
e agora nem dei conta que
 
ainda tudo ou nada recomeçou,
 
como o sol assim nasceu,
 
e nunca mais além se pôs
 
assim a lua por fim seus raios
 
contornou
 
em memoráveis lampejos
 
desta incalculável luminosidade
 
que te afaga e inebria
 

Na órbita do amor

Defrontam-se noites
 
e dias numa peleja interminável
 
até me furto aos acasos
 
do ocaso
 
castigando toda a refinada coragem
 
em gomos de esperança
 
relembrada com imensa voragem
 
 
– Movi incrédulo
 
todas as órbitas estendidas
 
neste indecifrável Fevereiro
 
sobressaltado no calendário
 

Caminhante da paz.

Caminhante da paz.

 
Caminhante da paz.

Foto Web.

 

Eu sou um caminhante desta vida,

o que leva a palavra amiga,

que conforta o aflito,

e acalma o seu conflito.

 

Mas eu sou,

o andante sem destino,

o amigo que está contigo,

que conforta o seu amor ferido.

 

Eu sou,

a parte do tempo perdido,

a conciliação do amor rompido,

escuta o que eu digo,

eu sempre a quero comigo.

 

Mas eu sou,

aquele que você não vê,

mesmo assim em mim você crê,

pois sou a essência de seu viver.

 

Sou a sua prova vencida,

e o verdadeiro sentido da vida.

 

Pois eu sou,

aquele que lhe traz conforto,

aquele que escuta o seu lamento,

que rogaste neste exato momento.

 

Sou o destino das escrituras,

o juiz justo desta sentença,

para o pecado da demência,

e o perdão para o inocente,

deste mundo decadente.

 

Sou aquele que lhe ama,

mas  não se  engana,

desta palavra de amor,

pois sou dele o único semeador.

 

 

Sou simplesmente a essência,

da vida ou da morte,

também sou aquele que dará clemência,

pela sua obediência,

meu filho e filha querida.

 

Recebam agora as minhas bênçãos,

em forma desta oração,

que abrandou seu coração,

neste momento de reflexão.

 

Leandro Campos Alves.

 

Leia mais: http://www.escritor-leandro-campos-alves.com/products/caminhante-da-paz-/
 

Reflexão.

Reflexão.

 
Reflexão.

 

 

Nós nos perdemos em nossos pensamentos,

relembrando muitos momentos,

quem sabe apenas por saudades,

ou em busca de nossas felicidades.

 

Confuso nós lembramo-nos do passado,

família, amigos e amores eternos.

Que aperta nossos peitos cansados,

pela lembrança de nosso passado.

 

Porém devemo-nos lembrar,

que o presente por Deus nos foi dado.

E a vida nós devemos celebrar,

e nossas famílias e amigos abraçar.

Por sermos por eles amados,

até mesmo podemos dizer,

que por eles somos admirados.

 

A nossa alegria está no agora,

o futuro amanhã será nosso passado,

e a morte poderá estar ao nosso lado,

na qual um dia a encontraremos de fato.

Então por que viver desolado,

com saudades do tempo errado,

e deixar nossa vida passar,

sem amar quem vive ao nosso lado?

 

O passado foi o tempo lembrado,

o futuro até foi citado,

porém devemos viver o presente,

vivendo ele intensamente e amando eternamente,

para que no amanhã saudemos novamente,

este tal passado,

que por nós sempre é recordado.

Até mesmo considerado melhor que o presente citado,

este tal tempo passado...

 

Por Leandro Campos Alves.

 

Leia mais:http://http://www.escritor-leandro-campos-alves.com/products/reflex%c3%a3o-/
 

As Mãos que Afagam.

Caminhante da paz.

 
Caminhante da paz.

Foto Web.

 

Eu sou um caminhante desta vida,

o que leva a palavra amiga,

que conforta o aflito,

e acalma o seu conflito.

 

Mas eu sou,

o andante sem destino,

o amigo que está contigo,

que conforta o seu amor ferido.

 

Eu sou,

a parte do tempo perdido,

a conciliação do amor rompido,

escuta o que eu digo,

eu sempre a quero comigo.

 

Mas eu sou,

aquele que você não vê,

mesmo assim em mim você crê,

pois sou a essência de seu viver.

 

Sou a sua prova vencida,

e o verdadeiro sentido da vida.

 

Pois eu sou,

aquele que lhe traz conforto,

aquele que escuta o seu lamento,

que rogaste neste exato momento.

 

Sou o destino das escrituras,

o juiz justo desta sentença,

para o pecado da demência,

e o perdão para o inocente,

deste mundo decadente.

 

Sou aquele que lhe ama,

mas  não se  engana,

desta palavra de amor,

pois sou dele o único semeador.

 

 

Sou simplesmente a essência,

da vida ou da morte,

também sou aquele que dará clemência,

pela sua obediência,

meu filho e filha querida.

 

Recebam agora as minhas bênçãos,

em forma desta oração,

que abrandou seu coração,

neste momento de reflexão.

 

Leandro Campos Alves.

Leia mais:http://www.escritor-leandro-campos-alves.com/products/caminhante-da-paz-/
 

Cordel do calote

Cordel do calote

 

Digo-lhe governador

Que o seu choque de gestão

É um desastre, é um horror!

Sua administração
Nociva é ao trabalhador

Também à população

É um péssimo gestor!

 

Salário é um bem sagrado

Mas não paga os servidores.

Também tem caloteado

Privados fornecedores

As diárias dos soldados

Rescisão dos Professores.

Grande estrago fez no estado.

 

E agora nos afronta

Com pacote de maldades.

Você é quem estourou as contas

Fez vossas iniquidades.

E maldosamente aponta

Que toda a sociedade

Pague os custos dessa monta.

 

Os outros sempre a culpar

Marca é do governo Richa.

Povos esta a solicitar

Richa deixe já de rixa.

Foi eleito pra governar

Ainda não caiu a ficha?

Comece as contas pagar.

 

Não seja um embusteiro

No estado um grito desponta.

Cadê o nosso dinheiro?

Richa deixe de afronta

Brada o Paraná inteiro

Beto pague já as contas

E não seja caloteiro.

A sombra

Na ausencia da sua sombra
oculta o segredo iluminado
dança na luz tenue da rua
suspenso gesto de magia.

Sob o cheiro azedo da espinha
conduz o gato preto que mia
nas curvas graves da melodia
da lata que rebola no beco.

O homem mero vulto disforme
deixou a sua sombra sozinha
aventura-se no portal entreaberto
através da alma da sardinha.

Algures afogada no mar alto
quase morta  ao lado da lua
nas escamas sob o sapato,
já no outro mundo e sozinha
a sombra devorou o gato.

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