O Crime Sem Agravantes.

Segredo sem significado?
Significado sem nenhum observante.
Letras vencidas, miragens aborrecidas,
Fotos perdidas na estante. 
Obsessor sem vítimas vermelhas
Cumpridor sem lei. 
Crime sem agravantes...
Um pensamento assassino 
E quase que galopante
No qual o galopador tem a análise de nuvem. 
Movem-se os morros e os vilarejos.
Os segundos do dia se unem!
Mas o medo continua como uma afiada adaga

O Planeta Está Corrompido!...

Os genes da violência
Estão por toda a parte.
Os genes da violência
Estão no sangue do covarde!
A vida é essa ponte.
Os genes da violência
Nos ligam à nação morta.
Fecham várias portas...
Os genes da violência
Costuram as bocas 
E armam ciladas tortas. 
Os genes da paciência
Voaram pra bem longe
Os genes da paciência
Morreram no DNA dos monges... 
 

Tempo para a eternidade

Tempo para a Eternidade
 
Temos que acreditar no tempo
comprar dele a inusitada esperança
façamos da fé o poema mais casto
que alguma vez reverênciamos
percorramos perfumando da Terra
todos os seus movimentos anónimos
precisos, infinitos
em órbitas que só os sonhos contemplam
entre um cálice de partilhas
que só a grata esperança alcança
 
por isso temos sempre de acreditar

Bem lá no alto...

"Bem lá no alto..."
Bem lá no alto sonha-se como um tolo,
sempre num flutuar de reflexões do que se é capaz,
de mudar a história mais um pouco,
e de novo voltar atrás.

As memórias e cartas de amor,
esse ar de romantismo com sedução,
causas e motivações, faz pregar no coração a dor,
como se tudo não passa-se de imaginação,
uma doce viagem de balão.

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