- Suposta mente com que era seu!...

Desacelere-as mora e nem as desaponte

Preciosa mente elas podem desnaturalizar

Se diluir bem assim como ir ao chão findar

É preciso ter certo apurado mais precaução

Com as palavras que rondam vossa cabeça

Em relação às que concluídas e findas estão

Tenho-te na memória,
Como um pedaço de cotão
Que se agarra à roupa;
E tenho-te na minha vida
Como uma tatuagem.

Por mim, bebia todos os dias o teu sorriso,
Acompanhado pela tarte do teu beijo
Todas as manhãs, para me preparar para o dia;
Mas existe este intranspunível e transeunte obstáculo,
Que, enquanto dura, me agride sem nunca me tocar:

As vezes sinto-me como lembranças
Fotos guardadas no fundo da mala.
Amareladas pelo tempo
Pelas andanças ao longo da vida.
Aquelas que mostram o tempo passado.
Muitas mudanças existem
Entre o presente e o passado.
As alegrias ausentes.
Tristezas... Muitas ficaram.
Olho minha imagem no espelho
Tentando agarrar o passado
Sinto-me igual ao papel
Com minhas arestas rasgadas
A memória teimosa mostra
O sorriso que existiu
Porém em minha face triste.
Não existe mais
Sumiu!

Pegue todo meu amor para você
E o transforme,
Sinta-o
Veja como ele sofre
quando vê sua saída.
Ao sentir o teu rosto
num beijo de despedida.
Pegue todo meu amor para você.
Não o deixe aqui sozinho.
Ele sente a falta do teu carinho!
Do teu sorriso, de sentir tua mão.
Veja como meus olhos sofrem
E o meu coração vive a angustia
De ter que te deixar partir.
Pegue todo meu amor para você.
Leve-o consigo.
Não o deixe aqui,
sofrendo junto comigo

Arlete KLENS

Pegue todo meu amor para você
E o transforme,
Sinta-o
Veja como ele sofre
quando vê sua saída.
Ao sentir o teu rosto
num beijo de despedida.
Pegue todo meu amor para você.
Não o deixe aqui sozinho.
Ele sente a falta do teu carinho!
Do teu sorriso, de sentir tua mão.
Veja como meus olhos sofrem
E o meu coração vive a angustia
De ter que te deixar partir.
Pegue todo meu amor para você.
Leve-o consigo.
Não o deixe aqui,
sofrendo junto comigo

Arlete KLENS

Porém no escuro de ti eu vejo.
Vejo o que não quer ser mostrado.
Eu vejo.
Como um sopro,
Vem do teu olhar.
Do teu andar sorrateiro.
Eu vejo.
As vezes vejo teu sorriso.
Liberta-se de ti
Como um raio toca - me.
Chega destarte perto de mim.
Descobrir tua face, teu beijo ,
teu intimo,
No ínfimo de teu sentimento.
Eu tento.
E vejo que não quer se mostrar.
Esconde trapaceiro.
Deixa-me aqui a tentar adivinhar.
A desejar descobri-lo, senti-lo
Assim...

De vez em quando ele vinha
Não dizia uma palavra.
Colocava seus dedos
por entre os meus cabelos,
e com carinho acariciava.
Meus lábios então...
Ávidos de desejo
os seus procurava.
E ele brincando,
Não os beijava.
Sua mão livremente
pelo meu corpo passeava.
Sentia um calor percorrê-lo
minha alma por amor ansiava.
A pele em brasa estava.
Minha boca sedenta
pela sua macia, buscava.
Ele provocador,
Não a beijava.
Sentia um enorme prazer

Tenho andado por ai em silêncio.
No mais completo silêncio de mim!
Tenho andado por ai sorvendo a vida.
Sentindo o gosto de desilusões.
Tenho me divertido com a sorte.
Andado de mãos dadas com um certo tipo de azar.
Por que não?
Tenho percebido que é de momentos ruins
Que renasço para viver algo bom.
Tenho ficado em silêncio.
E nele aprendo todos os dias uma nova lição.
Tenho cicatrizes malditas que me fazem chorar.
Um sorriso que é triste quando me encontra.