VENDIA SONHOS
Autor: Angela Caboz on Sunday, 9 November 2014trocava-os por páginas da sua vida
sem saber que na verdade
a sua vida já tinha sido vendida
fora comprada há anos pela ilusão
que se apoderou dos seus sonhos
PAIXÃO NA PRAIA
Autor: Angela Caboz on Sunday, 9 November 2014uma onda que me salpicou os pés
o som do mar revolto
o cheiro a maresia
a lembrança de uma epopeia
um peixe que salta algures
um nadador desenvolto
um marinheiro com cortesia
"Íntimo" de Fernando Figueirinhas
Autor: Fernando Figuei... on Sunday, 9 November 2014LIÇÃO DO MEU APRENDIZ
Autor: SELDA KALIL on Sunday, 9 November 2014Lição do meu aprendiz
caixa mágica
Autor: Nuno Rosa on Sunday, 9 November 2014A janela que protege a casa o nosso lar. A vista que ela pode proporcionar a beleza da paisagem, até á outra rua; a entrada do dia pela manhã no quarto ainda ensonado; o bocejar ameno durante todo o ano. Abrir a janela e respirar as flores alegres e doces, a brisa suave por vezes; outras mais fortes fazem barulho, a bater nos vidros que fazem de muralha. Protegendo tudo e todos que lá habitam e, com um propósito; ajudam o Mundo a Girar literalmente, os pulmões continuam a trabalhar. As árvores do planeta ajudam como podem o esforço voluntário, sem nada em troca.
POESIA MINHA
Autor: SELDA KALIL on Sunday, 9 November 2014Du Bist Min XXI
Autor: Rhodys de Rodri... on Sunday, 9 November 2014Sonetinho de Desamor
Autor: Arlete Klens on Sunday, 9 November 2014Era um jardim tão bonito
Apesar de uma única espécie.
Todas as manhãs coloria
Exalando perfume, em alma agreste.
A florada era tão bela
O homem conseguia ver
Debruçado em sua janela.
Flores e frutos maduros
E a natureza singela,
Se desnudava, tão ela!
Mas o homem impiedoso
Não se conteve com uma única cor.
Destruindo seu jardim,
Ficou sem nenhuma flor!
Idiossincrasia
Autor: Arlete Klens on Sunday, 9 November 2014Idiossincrasia
Este sentimento dolorido
de tantos dissabores sentidos
De coisas que as vezes
acontecem na vida.
Em horas tão incertas
Uma busca do quase?
Perfeito?
Do jeito que quero?
Ocasionalmente consigo.
incessantemente tento
E busco brigando comigo.
Há vozes que passam por mim.
As vezes eu nem quero ouvir.
E sobras vorazes perturbam meu sono.
É só o abandono em mim
Eu sou o que sou
Eu sinto.
E assim nesta peleja
Eu vou!