Sútil Forma de Escrita.

A face dos loucos
É azul-Brasil!...
Na margem dos morros 
Um menino de fuzil. 
Que faz a fuzarca
Sem poupar sangue...
Que afoga a favela
No próprio ódio 
De gangue!
 
A culpa cai em quem?!
 
Um poema de escova
Fala de coisas
Que passam despercebidas
E não apenas de coisas
Favoritas...
 
Escorrega! 

caixa mágica

A janela que protege a casa o nosso lar. A vista que ela pode proporcionar a beleza da paisagem, até á outra rua; a entrada do dia pela manhã no quarto ainda ensonado; o bocejar ameno durante todo o ano. Abrir a janela e respirar as flores alegres e doces, a brisa suave por vezes; outras mais fortes fazem barulho, a bater nos vidros que fazem de muralha. Protegendo tudo e todos que lá habitam e, com um propósito; ajudam o Mundo a Girar literalmente, os pulmões continuam a trabalhar. As árvores do planeta ajudam como podem o esforço voluntário, sem nada em troca.

Sonetinho de Desamor

 Era um jardim tão bonito

Apesar de uma única espécie.

Todas as manhãs coloria

Exalando perfume, em alma agreste.

 

A florada era tão bela

O homem conseguia ver

 Debruçado em sua janela.

 

Flores e frutos maduros

E a natureza singela,

Se desnudava, tão ela!

 

Mas o homem impiedoso

Não se conteve com uma única cor.

Destruindo seu jardim,

Ficou sem nenhuma flor!

Idiossincrasia

Idiossincrasia

Este sentimento dolorido
de tantos dissabores sentidos
De coisas que as vezes
acontecem na vida.
Em horas tão incertas
Uma busca do quase?
Perfeito?
Do jeito que quero?
Ocasionalmente consigo.
incessantemente tento
E busco brigando comigo.
Há vozes que passam por mim.
As vezes eu nem quero ouvir.
E sobras vorazes perturbam meu sono.
É só o abandono em mim
Eu sou o que sou
Eu sinto.
E assim nesta peleja
Eu vou!

Pages