Foste apenas uma...
Autor: Ezequiel Franci... on Tuesday, 28 October 2014Foste apenas uma...
Fui tardo em perceber
Que em ti, não havia amor
Para me oferecer!
UM INSTANTE
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Tuesday, 28 October 2014UM INSTANTE
Ao toque em sua pele,
Sinto seu arrepio voraz,
Deslizando como neve,
Engolindo-me na paz.
Ao toque de seus lábios,
Mordisco levemente,
Sentindo seu doce mel,
A escorrer suavemente.
Sinto o cheiro do cio,
Invadindo minha alma,
Que se arrepia sofregamente,
Sem pensar você me acalma.
O teu respirar,
Alegra meu coração,
Que em todos os deslizes,
Satisfaz minha emoção.
Quero você todo dia,
Quero você todo instante,
Mulher da minha vida,
CONTRADITÓRIO DO AMOR
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Monday, 27 October 2014CONTRADITÓRIO DO AMOR
No submundo do meu coração,
Vejo contrações a enaltecer,
Um passado frio, contrito e sem paixão,
Quiçá ao corpo apenas satisfazer.
Neste esconderijo sozinho estou,
O sim e o não sem satisfação,
Desejando seus lábios que me encantou,
Deixando minha alma sem canção.
No relógio de minha alma,
A corda estica sem arrebentar,
Querendo você de volta,
E abraçar-te sem cansar.
Te desnudo em pensamentos,
Você, desnuda sem sofrimentos,
Convicto de sua presença sagaz,
Este Alentejo
Autor: bento reis on Monday, 27 October 2014
tão longe o horizonte do sonhador
pequeno pedaço de tela ao abandono
torrando na pele braseiro ao calor
o cheiro do alecrim na terra sem dono
Pátria mãe colo da nossa alma
terra nua que teima em ser bela
sulcos no rosto rugas que à calma
secam o suor de quem a trabalha
Ventos do sul reforçam o orgulho
manifesto puro do ser humano
deste chão imenso ser seu filho
honrar quem nasce alentejano!
PALAVRAS FEIAS
Autor: arresiur on Monday, 27 October 2014Não sei…
Autor: Pedro Rodrigues on Monday, 27 October 2014CRUZ
Autor: SELDA KALIL on Monday, 27 October 2014CRUZ
Cruz que carrego em minhas navegações
Atordoam meus neurônios, exaustam-me.
São fatos que a vida me deu de presente
Despejou em meu ser este sofrido aposento
Solidão me maltrata nesta conjunção errada
Tira de mim o abraço do amor desejado
Coroa minha cabeça num presente tão amargo
Deitam-me em leito por mim renegado
Cruz dos meus dias vividos, rastejados.
Uma bola de neve sem contagem regressiva
Que dançam sobre o vento num ardor tão passivo
ATITUDES
Autor: SELDA KALIL on Monday, 27 October 2014ATITUDES
Nem um rumo se toma sem atitudes
As ruas são retas, sem esquinas da vida
Os morros esquentam a cada subida
E as descidas são apedrejadas pelo vento
Sem sentido não se vai a lugar algum
Sem coragem o mundo te rejeita
Os bêbados caem pela falta do existir
Os sóbrios alargam-se pela vontade de subir
As flores exalam perfumes quando cuidadas
Despertam atenções sem distinções
Um bem querer com muita vontade de sobreviver.
LEVA-ME CONTIGO
Autor: Angela Caboz on Monday, 27 October 2014mostra-me onde tu estás
faz do meu amor teu abrigo
deixa ver o que o destino nos traz