Cotidiano

Cotidiano

Por trás de cada rosto vejo
O cansaço das obrigações
Vejo também uma ponta
de um sonho qualquer.
Vejo nascer esperança
Um bem querer...
Ou viver simplesmente!
Enquanto caminho
A vida continua seu curso.
Pessoas estão andando na praça.
correndo pelas ruas.
Algumas até...
Sem graça.
E as ruas!
Correndo estão.
Em todas as direções.
Vem e vão!
Por trás de cada rosto cansado que vejo.
Vejo uma parte de mim,
Ali, cansado junto com eles!

Eu amo-te

Eu amo-te

Tu ainda duvidas?
Da sinceridade
Desta frase… Eu amo-te
Ela faz a diferença
Nos nossos dias
Não importa … a hora
Que se prenuncia
Ate quando… não importa
Viram… tempestades
Nas com ela… superamos
Todas… as dificuldades… Eu amo-te

Autor
Pedro Rodrigues

Caminhei...

Caminhei...

Caminhos cruzados
Chamamento divino
De mão dada prosseguimos

Com um olhar convicto
Sinto meu coração flechado
Minha alma em brasa…

Caminhei em pensamentos mudos
No abstracto, com fantasia…
Não deixei o amor morrer mim

Num encontrar de almas
Na distância, no corpo a corpo
O amor renasceu e venceu

Autor
Pedro Rodrigues
05-10-2014

(outro) Deslize

 
(outro) Deslize.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
…Mais um dia, outra forma,
frutos maduros,
absortos no chão imaculado,
criação visual,
desígnio de um corpo morto,
sobejado de sexo
e sangue derramado
sobre perpétuas pétalas secas.
Um esboço furtado
do único medronheiro

Entrego-me…

Entrego-me…

Com toda alma
A quem me deu o perfume,
Que eu tanto necessitava
A quem me deu visão
Deu-me o sentido
De sentimentos
No desconhecido
Apaixonei-me
Pelo seu olhar
Mas hoje
Fiquei encantado
Com a sua voz a Falar-me
Quero- me soltar
Para belas palavras
Prenunciar-lhe
De nobres sentimentos

Autor
Pedro Rodrigues

 

Na minha aldeia

Na minha Aldeia,
Vejo o céu mais belo do Mundo.
Deito-me na palha
E vejo a noite toda.
Meus olhos brilham
Vejo todas as estrelas.
As que luzem e as outras.
As que correm pelo céu
E levam luzes que não ficam.
Na minha aldeia,
Vejo a noite toda.
Sem horas sem tempo,
Vejo o espaço todo.
E Fico ali na palha.
As estrelas brilham,
Minha alma adormece.

Jorge Xavier

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