escultura fotográfica
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 17 September 2014Do meu postigo
Autor: Milena Dias on Tuesday, 16 September 2014Do meu postigo
Lá na serra, na minha casa em pedra,
Vejo o sol a raiar por um postigo.
E a lua , a surgir num monte antigo,
Nesta casa da serra, feita em pedra !
Sobre o esbelto esteio, erguido em pedra,
Ali mesmo, juntinho ao meu postigo,
Poisa alegre, a rola, canta comigo,
No esteio da minha casa em pedra.
Nos montes, há carqueja, que aí medra !
E o tojo bem vestido, como eu digo.
Vejo a <Serra Amarela> do postigo,
Dessa casa da serra, feita em pedra !
A timidez
Autor: Nuno Rosa on Tuesday, 16 September 2014Na tarde cinzenta onde as folhas caiam esgotadas, conseguiam encher a calçada fria, pelo passeio no seguimento até a cidade, o andar inocente caminhava só ainda longe de afeto e paixão, o reflexo nas montras demonstrava o ar cabisbaixo, quando tem um incidente um toque frontal, levantou a cabeça de rompante e deparou-se com a mulher mais linda do seu mundo, o céu abriu e ficou com tons de azul as folhas pararam de cair.
Noite de chuva
Autor: Nuno Rosa on Tuesday, 16 September 2014De noite quando dormia, pareceu-me ouvir um barulho ensurdecedor, algo familiar de memória quando ainda era criança, o som agressivo da chuva a cair nas telhas frágeis do meu quarto, na cama feita e medida ao meu tamanho, compatível com todas as minhas dúvidas e mistérios de menino, as árvores agitadas dançavam aos comandos do senhor vento, a água da chuva não parava pelo contrário, um som constante nos meus ouvidos, era atroador
Regresso ás aulas ( recordar é viver)
Autor: Ártemis on Tuesday, 16 September 2014Lembro com tanta saudade,
o meu tempo de estudante,
dos cadernos personalizados,
e dos livros forrados a papel autocolante...
Lembro do cheiro de Outono,
que do meio das páginas saltava,
quando com pressa desfolhava,
o futuro que neles espreitava...
Lembro do entusiasmo,
do nervoso miudinho,
que era o meu companheiro,
quando me punha a caminho...
Recordo o amontoado de cadernos,
que carregava nos meus braços,
que dificultava e muito,
a troca frenética de abraços...

