SONHO QUE PARECE SONHO

                                    SONHO QUE PARECE SONHO

Sonhei que estava sonhando, contando um sonho, à alguém que sonhavas que alguém contava um sonho e no sonho era alguém que sonhou que era apenas um sonho.

  Sonhar, sonhar e sonhar! Sonho e mais sonhos... Mas na verdade estava dormindo; sonhando que estava  acordado; sonho engraçado! No sonho, eu acordava, mas estava dormindo... Acordei! Sorrindo!

 

Autora: Madalena Cordeiro...

Esquecimento

Vejo-te passar, mas já não sabes quem sou,

Vou para nossa casa, mas a morada mudou.

Não sei se te lembras, mas eu não esqueci,

Tão bom que foi, quando te conheci.

 

Tento formatar-me, mas a vida não funciona assim,

Quero terminar, mas por vezes não é fim.

Sou uma alma penada que viaja pela cidade,

Correndo atrás de outro tempo, de outra idade.

 

tu

Excedi em tudo
os meus desejos
os meus sonhos e eu
crescemos lado a lado
Vivo em intensa desolação
A pensar quando é que vais chegar
Amo-te
Com tanta pureza, tanta paixão
Que peço
que te ame sempre
e mais uma vez
Amo-te
no seu perfeito sentido
teu corpo e essa airosa face
A tua silhueta
no parapeito de ferro, na noite a meditar
Um luzente anoitecer

dor

Nesta escuridão,
eu me arrasto.
Meus olhos feridos
já mal vêem
Vagueio sem esperança.
Voltei agora a partir
para o outro lado.
Encontro agora quem sempre desejei.
Encontro agora a paz que sempre procurei.
Frente a frente
Eu e a Liberdade.

ILUSÃO - I

Poemas ILUSÃO (I e II) - Dedicado a Catarina M. Antunes

No meu pensamento, flui a inspiração reencontro a tua alma e com ela viajo nas asas dos teus sentimentos, traçando de forma poética, como se fosses tu a escrever, a desilusão vivida, sentida do teu grande amor.

ILUSÃO I

Amei sim….
Como te amei
Espero os teus braços
Numa espera sem fim
Por ti clamei
Vencida pelo cansaço
Revejo o passado
Choro por ti.

Infância

A acreditar

crescemos invencíveis

conquistamos o mundo

realizamos sonhos

percorremos tudo

imaginámos mais!

 

Se no fio pousavam os pardais

também nós podíamos voar

porque bastava tentar

sempre mais e mais!

 

Em bando

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