Sem Título 49
Autor: Filipe Marinheiro on Friday, 28 February 2014
No pranto uma gota me faça
assombrado poeta para noutra
me tornar selvagem eremita
sorrindo proscrito.
PROTESTA POETA! POETA PROTESTA!
Protesta poeta!
Poeta protesta...
Que as letras sejam ondas... Flechas endereçadas...
Ciclones, tempestades... De idéias... Sagacidades!
No oceano revolto das realidades!
Na terra das maldades! No mar das ilusões!
Que muitas máscaras se rasguem diante de:
Várias verdades! Verdades?
Ou Ironias? Sim, Verdades e Declarações! Pensar! Proclamar!
Proposições...
Protesta poeta!
SEMPRE ESCONDI!
Eu sempre escondi
Os meus sonhos e ilusões
Dos sábios e entendidos
Daqueles que foram reconhecidos
Em estudos e tratados!
Eu nunca ouvi, nem aprendi
As moções e os elogios ensinados!
Eram minhas as razões
Deles a fanfarronice,