desespero

Abri agora os olhos
uma luz
extremos
o desconhecido
 
tenho medo
 
sinto-me confuso
ao andar
 
estou só
ou isso penso
 
objectivo
neblina
 
navego nas lágrimas
 
saio
refugio-me
dor interior
inveja do pobre
confusão na alma
subconsciente perverso
 
riso

ENSINA-ME A TE AMAR

Ensina-me a te amar

 

Sei que posso

Ajude-me a tentar.

 

Educa meus sentidos

Dei-me o som do teu riso

Revele-me o teu sorriso.

 

Treina-me...

 

Incita-me a te notar

Imponha-me teu olho

Ofereça-me teu olhar.

 

Instrua-me...

 

Doutrine meu paladar

Beije-me ansioso

Fungue dengoso

 

Forma-me...

 

Induza-me a sonhar.

Infunda-me sua voz

Atribua-me seu falar

 

Ensina-me a te amar

 

entardecer

      Como é belo este calmo entardecer!

      Inunda a alma de paz, de brandura.

      Desperta-me emoções d' enternecer,

      Põe-me na alma desejo de candura!

 

      Ao longe, no horizonte afogueado,

      Vejo safiras, rubis, a luzir,

      A pérola d' âmbar em tom dourado,

      Subtilmente se esconde, quer fugir.

 

      A brisa indelével m' acaricia,

      E me envolve d' amor de fantasia!

      É sonho , realidade... Entrelaçados!

 

      Quando por fim cai o entardecer,

entardecer

      Como é belo este calmo entardecer!

      Inunda a alma de paz, de brandura.

      Desperta-me emoções d' enternecer,

      Põe-me na alma desejo de candura!

 

      Ao longe, no horizonte afogueado,

      Vejo safiras, rubis, a luzir,

      A pérola d' âmbar em tom dourado,

      Subtilmente se esconde, quer fugir.

 

      A brisa indelével m' acaricia,

      E me envolve d' amor de fantasia!

      É sonho , realidade... Entrelaçados!

 

      Quando por fim cai o entardecer,

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