os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Saturday, 7 January 2023redijo páginas de desafogo contra as vaias da turbamulta e os seus arremedos espirituais; contra as manobras buliçosas daqueles que contemporizam com a malignidade abrangente; contra os artifícios do ego e as descabidas convenções.
RELENDO OS DIAS
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 7 January 2023Solidão
Autor: Oscar de Jesus Klemz on Friday, 6 January 2023Não é a solidão que assusta e sim a frieza de certas pessoas, que mesmo sabendo, optam apenas por buscar seus próprios interesses, pouco ou nada se importando, com a dor que podem causar...
O cinza som de teu coração
Autor: Reirazinho on Friday, 6 January 2023Hei de transmitir o fim
do ruído de tua dor.
Caço tim-tim por tim-tim
o teu som frágil, sem cor.
Sem cor num mundo tão surdo,
monocromatismo vil,
alta mágoa causa expurgo
sem o som de nota mil.
os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Thursday, 5 January 2023demando a sabedoria para abarcar o mundo e as suas bravatas cruéis; para conceber um antídoto contra a sua penúria moral; para suprimir os seus códigos ultrapassados.
nao era pra ser
Autor: Reginaldo sousa on Thursday, 5 January 2023Uma noite de pura chuvaem sampa
nos dois divididos no mesmo quarto
malas na cama roupas no chao
um tom de adeus
triste dia de chuva
e tudo muda .copos vazios
flores sem perfume e muchas
triste foi teu olhar que cruza o meu
dificil foi entender que acabou
dificil foi ouvir o teu adeus..
Tua melodia canta, amor
Autor: Reirazinho on Wednesday, 4 January 2023Os teus versos me encantam
- Cantam,
Com tua luz do meu abismo,
E ressoa por dentro d’alma,
- Calma,
Que sinto no meu niilismo.
A melodia é a lua
- Tua,
Cheia do teu amor alçado,
Amarrada à insolente
- Lente,
Do meu desejo avistado.
Sou teu livro de anotação
- Ação,
E já não quero mais ler,
Quero vós para sempre
- Sempre,
Escrevo em ti o meu ser.
os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 4 January 2023iludem-se os que agasalham a virtude longe da misantropia e da solidão; longe dos eruditos que justapõem ao seu fado os ideais benignos que os contêm; longe do remanso da alma e dos seus tratos benevolentes.