VER E SER.
Autor: AMANDU on Friday, 29 November 2013SOU TONTO
LOUCO
E TU
SOU TONTO
LOUCO
E TU
QUAL É
O BARRETE
O MEU
OU
O DE TODOS
Paz? Vem comigo
dizendo não à guerra.
Através dela, consigo
ajudar quem erra.
Tentando viver,
sem tentar, vou.
Porque, sem me fazer,
não sou.
Sorrir completa,
ajuda-me a ajudar.
É o que acarreta
o imprescindível mudar:
Mudança...
Sem pensar,
Quando se for a esperança,
penso que poderia mudar.
Mas em mudar
Vai imenso.
Sem desistir, forço o tentar.
Eu sorrio e, de novo, penso...
E, mais uma vez,
Porque existe o nevoeiro
que cobre o nascer da luz?
Vem e cobre, o nevoeiro,
e o sol já não reluz.
Como dissipar este nevoeiro
que me leva a alegria de viver?
Cada vez que ataca, este nevoeiro,
fico com vontade de desaparecer!
Luz, trespassa este nevoeiro!
- como outros anteriores -
Mostra como o teu brilhar é verdadeiro
e partilha comigo os teus primores!
Amo a poesia
como um pescador
o cheiro a maresia
no calor das águas frias!
Tenho riqueza,
mas não em dinheiro...
Sou rico em tristeza
a tempo inteiro!
É triste ser triste!
A alma não perdoa
e coração insiste
para que doa.
Ah, vida de solitário,
como eu te quero
ver virada ao contrário!
Com a tua calma desespero
mas , para ser sincero,
não perco a esperança...
Enquanto espero
pela mudança
há sempre força em mim,
enquanto a vida durar,
para te por um fim e mudar.
Ditados da Alma..
Poesia que corre nas veias,
tinta de sangue poético
expelido pelos poros da pele,
letras dançantes ao ritmo cardíaco,
amantes do movimento imóvel da natureza das Sílabas.
Encontro-me no singular da noite,
esvazio-me no tempo e questiono-me no zero,
desfaço-me na árvore e desconexo a raiz
Onde o Desejo perde o nome.
Sofro a manhã,
sois de mim paralisam mares e glaciares,
cânticos novos fecundos em prados verdejantes,
REMORSO
Remorso filho da culpa que no tempo perdura
Vives lado a lado no silêncio soberbo da minha dor
Gerado no passado tão presente que me tortura
Nesta vida tão sentida, descontente e sem sabor.
Em horas passadas profundas caladas e lentas
De rezas e preces erguidas em relicários de cipreste
De quem precisa do perdão e vive na tormenta
De quem clama e já não ouve o que me disseste.