5x5

Paz? Vem comigo

dizendo não à guerra.

Através dela, consigo

ajudar quem erra.

 

Tentando viver,

sem tentar, vou.

Porque, sem me fazer,

não sou.

 

Sorrir completa,

ajuda-me a ajudar.

É o que acarreta

o imprescindível mudar:

 

Mudança...

Sem pensar,

Quando se for a esperança,

penso que poderia mudar.
 

Mas em mudar

Vai imenso.

Sem desistir, forço o tentar.

Eu sorrio e, de novo, penso...

 

E, mais uma vez,

Tomara

Tomara

 

Tomara que além de nós, existam incontáveis mundos habitados, e que em alguns deles, seus habitantes tenham o devido respeito para com os seus semelhantes. E tomara que um dia essas civilizações nos resgatem, e nos ensinem a vivermos com o devido respeito.

 

Charles Silva

Porque existe o nevoeiro

Porque existe o nevoeiro

que cobre o nascer da luz?

Vem e cobre, o nevoeiro,

e o sol já não reluz.

 

Como dissipar este nevoeiro

que me leva a alegria de viver?

Cada vez que ataca, este nevoeiro,

fico com vontade de desaparecer!

 

Luz, trespassa este nevoeiro!

- como outros anteriores -

Mostra como o teu brilhar é verdadeiro

e partilha comigo os teus primores!

"Vida de solitário"

Tenho riqueza,

mas não em dinheiro...

Sou rico em tristeza

a tempo inteiro!

 

É triste ser triste!

A alma não perdoa

e coração insiste

para que doa.

 

Ah, vida de solitário,

como eu te quero

ver virada ao contrário!

Com a tua calma desespero

 

mas , para ser sincero,

não perco a esperança...

Enquanto espero

pela mudança

 

há sempre força em mim,

enquanto a vida durar,

para te por um fim e mudar.

 

Ditados da Alma..

Ditados da Alma..

 

Poesia  que corre nas veias,

tinta de sangue poético

expelido pelos poros da pele,

letras dançantes ao ritmo cardíaco,

amantes do movimento imóvel da natureza das Sílabas.

 

Encontro-me no singular da noite,

esvazio-me no tempo e questiono-me no zero,

desfaço-me na árvore e desconexo a raiz

Onde o Desejo perde o nome.

 

Sofro a manhã,

sois de mim paralisam mares e glaciares,

cânticos novos fecundos em prados verdejantes,

Remorso

REMORSO

Remorso filho da culpa que no tempo perdura
Vives lado a lado no silêncio soberbo da minha dor
Gerado no passado tão presente que me tortura
Nesta vida tão sentida, descontente e sem sabor.

Em horas passadas profundas caladas e lentas
De rezas e preces erguidas em relicários de cipreste
De quem precisa do perdão e vive na tormenta
De quem clama e já não ouve o que me disseste.

Pages