UM FIM DE SEMANA 

MIL NOITES DE AMOR 

FICAR COM VOCÊ SEJA LÁ ONDE FOR 

NA RELVA NA AREIA 

NA BEIRA DO MAR 

No longínquo e brando vale
Que talvez ninguém conheça,
No cimo da rama espessa
Canta à mata o sabiá!
Mas... do riacho na fímbria,
Quando a sombra ali passeia
Da nuvem que se roxeia-
- melhor é o canto de Ilná!

Sentada na tenra alfombra,
C`os pés boiando nas águas
Ó, não afligem-lhe as mágoas
Que traz a vil solidão;
Ilná conversa c`oas flores,
E beija o vento arredio,
E nada nua no rio,
Como a filha do sertão!

Você vê as cores mudando?

Repararia nelas se elas não mudassem?

Sobre mim, céus e céus se decompõem

Em cântaros incandescentes e marítimos.

Mas eu não tenho tido pluma na língua;

Tenho feito dos meus ouvidos

Uma moça violada pela seda rasgada do vestido.

Tão pouco tenho feito caridade aos pedintes.

Sequer tenho colocado meus olhos

                                                Quando entra a 

Procurei em cada onda uma maré
Num farol à costa
Um caminho bem traçado
Um homem do outro lado
que ande bem por mim.

Navegador do meu destino
num compasso miudinho
que abra as pontas do relógio
ao meu sofrer

Despeço-me do céu azul
numa noite de arraial
e assim fugir do mundo
que eu amei.

teus olhos refletem tão grande doçura

imensa pureza que seduz tanto quanto canto de sereia

teu canto, teu encanto, tua beleza

   TELA