Adormecida

Entregada aos braços de Morpheu

Dolente aos teus encantos cedeu

No leito onde a brisa beirava.

Rodopiava o vento vago

Sobre seus cabelos onde se deitava o afago

E a tristeza em teus olhos deslizava.

 

Teu nome Madalena eras

Quantas e quantas primaveras

Ela floriu com teu sorriso

Beijava os pés de quem a tratava

Mas como humana do que  escrava

Com teu lábio tão formoso e liso.

 

Era uma anjo que ao seu filho acalentava

Nas noites frias entre árvores vagava

À procura de Teos.

Vem ai a primavera

Vem ai a primavera

 

A primavera se aproxima e os corações inquietos já querem sair pra ver o sol.

Ai vem a primavera e os campos anseiam na esperança de jardins com muitas flores.

Vem ai a primavera e todas as células e átomos em metamorfose preparam a nova estação.

A primavera está pra chegar e a fauna e flora são todos os sorrisos ansiosos.

Ai vem a primavera trazendo luz aos homens sórdidos, almas frias e corações gelados.

A primavera vai chegar causando frenesi nos ninhos dos beija flor

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