SONHO

DESCALÇO

QUE 

É O CAMINHO

MAIS SÓLIDO.

PENSEI

NUNCA

MAIS

ESCREVER

E NUNCA MAIS

ME METER

A ORAR.

Rua da felicidade: vira a esquina do sofrimento...

Suba o muro da paixão...

Passa pelo beco do casamento...

Próximo ao estacionamento da “paquera”...

A direita da rua dos desejos...

Número: fracionário de mil beijos...

Lá está o coração!

Ansioso pra viver uma história de amor...

Com muita emoção e calor!

Quem entender,

Do endereço jamais vai esquecer!

E isto pode ser comigo ou com você!

Maio/2004 (CCS)

hoje meu dia está assim,

O Sol está lá fora,

mas estou numa escuridão tenebrosa,

não posso falar com ninguém,

Só a poesia é minha companhia.

Tá difícil suportar, mais uma perda.

O lobo disse ao cordeiro:

venha, faremos muitas coisas juntos,

te darei tudo aquilo que ainda não tiveste,

Então o Cordeiro saiu inoscentemente e se foi,

Nunca mais se ouviu falar do Cordeiro.

Ele estava preso incomunicável, até que um dia...

ouve-se a notícia, o cordeiro havia morrido.

Tantos anos se passaram e hoje a história se repete.

Espero que não tenha o mesmo fim.

QUE ESTE CORDEIRO se desprenda das garras

malditas e ache o caminho de casa.

Choro, Choro e Choro!

Os passos de salto já não existem
Os risos já se calaram
Todos dormem. O mundo dorme.
Cedo, com a rua deserta, eu saio.

Quase não vejo ninguém, a rua parece cenário de guerra.
Só vejo algumas lojas abertas.
Sábado, dia de não ver o sol nascer.
Dia de sair 22h...
De noite as meninas saem novamente
Com seus saltos e vestidos curtos.
Os bares se enchem
As ruas se enchem de conversas jovens...

Casais fazem amor,juras são feitas
È sábado...
Dia de dançar,beber,conversar...

Não,
ainda não esqueci,
onde moras tu esperança,
apesar de muitas vezes me perder,
nos teus braços sempre depositarei,
toda a minha confiança...
apesar dos pés mal tratados,
das pedras deste meu caminho,
avisto-te ao longe e sei,
que que existe uma rosa para além do espinho...

Quantas vezes me carregas pela mão,
quando o mundo de mim se esqueceu,
só tu não desistes de mim,
iluminas-me por entre o breu...