DETERMINISMO!(JATOBÁ)
Autor: conceição corde... on Saturday, 17 August 2013Dependendo de como se vive,
Escolha um caminho a percorrer!
Tenha na mente, inclusive
Este propósito de fazer!
Realmente tudo é possível...
Dependendo de como se vive,
Escolha um caminho a percorrer!
Tenha na mente, inclusive
Este propósito de fazer!
Realmente tudo é possível...
SENTA-TE... A MEU LADO...
Anda... Senta-te
A meu lado...
Fala-me de quando a tua alma de menina
Não tinha ainda sido arranhada pelo tempo
Por gente que te não entendia
Näo via a dor que pingava dos teus olhos
Nem os silêncios que te amarravam o coraçäo
Fala-me de quando fugias
Por esses campos verdejantes
Para falésias errantes
Onde escondias a tua dor
E o vento te trazia o odor da maresia
E brincava com os teus cabelos
A descrição pura e simples seria muito vaga, e a afirmação projetaria um único sentido; estou velho!
Como será daqui " pra frente"?!
Os anos passaram, e certa idade se alcançou. Agora é só esperar o "dia da partida" ! nada disso...
bilhões de anos se esgotaram, raças diversificadas existiram ou ainda existem resistindo, transformações ocorreram, tecnologias avançaram e se aprimoraram, as ciências, mistérios descreveram, e o homemaí está, superando e comprovando o que a hoistória documentou, e o tempo nada "apagou"!
Séculos...
Um milênio!...
Mas que contemplar insana vaidade
Riqueza, arte pura do semblante
É ter-lhe em minhas mãos completa divindade
Com o prazer e o olhar dardejante
Aéreo, na palidez do tempo e do espaço,
Sou e vivo a fitar desmedida graça
Que não se escapa muito menos se disfarça
Na plenitude do meu dia escasso
Não há dia que eu não peça
Que faças parte de um paraíso, nume
Algo de valor que ao meu sangue cessa
E enquanto longe estiver teu olhar que doura
Dói-me a ausência do imortal lume
(Soneto com influência do simbolismo, um dos movimentos literários que mais gosto)
Luzes Sublimes como Noite de quermesse
Deliram e sublimam e vão dardejar
Nas infinitas glórias que vão cintilar
Em todo luar que derrama e efloresce
Puras e sagradas escorregam
Pela minha mente estéril, gelada
Estéril e gelada por ela se esfregam
Todas nuas de brancura vulcanizada
Propiciam-me a arte de imaginar
Aladas alegrias do Céu me propiciam
Saber o indefinível e o infinito.
Minha forma de te querer...
Escrevo como fosse outro.
Depois, ao ler, tento entender.
Como poderei, ao ir, voltar,
sem ter que deixar de partir?
Assim começa loucura e razão.
Depende da opção.