Todo pai tem um estilo diferente,
Que vai além do relacionamento presente.
Pai que impõem limite,
Que nunca volta atrás quando diz não.
Sendo um pai protetor,
Criando o seu filho com educação.

Existe pai que as coisas são de qualquer jeito.
Não vendo no filho o seu defeito.
Esse tipo de pai que não dá atenção,
Quando o filho quer amor e proteção.
Um pai despercebido,
Que nunca sabe o que o filho esta envolvido.

Pai foi bom ter te conhecido,
Por cada momento adquirido.
Sem nenhum sentimento ser excluído,
Nessa missão de um pai concluído.
Pai você é muito importante,
Uma vida interessante.

Pai aprendi que uma simples atitude,
Tem lá suas virtudes.
Com alguém tão especial,
Sendo unidos nesse ideal.
Pai agradeço a Deus,
Por sua insistência de não desistir de nada.
Por ser participante da minha vida nessa estrada.

Quem vale o quê ?

- “Você não vale nada.” – Já ouvi isso muitas vezes, e dependendo do ponto de vista até concordo, pois não tenho um tostão furado no banco, nem bens materiais. Então devo não valer nada mesmo. Mas, se mudar o ponto de vista, então muda toda configuração, e nesse caso, a frase inicial deste parágrafo é que não vale nada. Então devo dizer que eu sou mais eu, pois tenho dignidade, humanidade e admiro o respeito. Além do mais;  – “ seiu isqrever sertu. “ – O que falta pra algumas pessoas é valer alguma coisa além do seu cartão de crédito.

Se soubesse que tu eras
no meu peito
solidão
solidão que em mim navegas
sejas tu em mim
razão.

Se do sonho que sonhaste
sobraste tu
solidão
sejas tu o meu abraço
no meu peito
amplidão.

Se a sombra que deixaste
aberto em mim
coração
coração que tanto erraste
sejas só tu
solidão.

                                  JMPereira

HABERMAS, JURGEN

1929

A “Esfera Pública” e a “Razão Comunicativa”

Considerado um dos maiores pensadores vivos, o filósofo alemão trouxe para a arena da Filosofia um tema que raras vezes foi estudado com tanta profundidade: a necessidade imperiosa do grupo social questionar, transformar ou repudiar as tradições perniciosas que atrapalham o progresso de seus membros.

Poeira que encobre os móveis

descascos de tinta de parede

recriam vazios em mim.

Na escuridão,

ensaio a cegueria

criando forma ainda que inefáveis

de mim mesmo para compensar o estio.

Sou a noite, a dor

a lágrima escondida

o sorriso simpático

pó do resto de estrela ,

luz obscurecida,

colcha de retalhos que emenda memórias.

No chão, me desfaleço:

Contemplo a escuridão que alimenta meus medos.

Paciência.

Quando houver luz novamente,

desmedida, insolente, atroz

Necessidade, vontade

Necessidade, água, arroz e feijão

Vontade, cama, ela e seu coração

Charles Silva