Foi sim…,
Momento de deslumbre,
Corpo dado e entregue a Deus,
Horas corridas no pensamento,
Sonho e Vida de mãos dadas.

Manhãs despertas ao som do teu olhar,
Tardes frias aquecidas por ti,
Noites esquecidas da lembrança de mim.
Gotícula de água descida na pele,
Coral de borboletas pintado,
Templo do sol e do fogo,
Altar do azul refletido do céu,
Viagem de mar.

Canto de musa,
Arco-íris noturno,
Enseada de corpo,
Luz nas palavras.

Por você...

Por você eu viveria para sempre

Por você eu mudaria de vida

Por você eu viraria um nobre

Por você eu roubaria a lua...

Por você eu deixava as quimeras

Por você eu aprenderia a amar

Por você eu pintaria às estrelas

Por você eu secaria o mar...

Por você eu deixava de respirar

Por você estaria eu sempre ditoso

Por você sempre estaria a sonhar...

Por você eu ficaria mais esperto

Por você seria bem mais forte

Por você eu fiz estes versos...

Sentir o amor de Petúnia,
é sorrir no jardim do amor,
Petúnia, tão rósea e amada,
Petúnia, mulher e flor.

SOU EU

QUE VOU

VER

O MUNDO

A CRESCER.

NÃO

OS IDIOTAS

CONSTANTE.

A VINDA

DE QUALQUER

UM BISPO

À CIDADE

TEM 

POR TEMA

UM LAGAR.

Versos Vagos

Versos vagos que voas pelo ar

Vais pelo mundo e voltas para cá

Vagos na ilha da imaginação

Dos pobres românticos desta geração.

Um verso vago vagou por ai

Tanto que vagou quase o perdi

Volte agora para o meu coração

Pois, iras virar uma bela canção.

Um verso perdido encontrou um abrigo

No peito de um parco poeta desvalido

Nessa nova morada iras fazer

O ínfimo ser renascer.

O verso vago ira o mostrar

A força e o valor que tem o amar...

Perdi-me a fazer bolas de sabão. Foram sopradas pelo vento, Subindo e mudando de direção repentinamente, pela sua leveza e volatilidade, mas rumando ao céu de forma lenta, como passos sobre o algodão das nuvens. Formaram cores bonitas com a refração da luz, assim que o sol lhes tocava. Como gostei de as ver, mesmo sabendo que fugiam de mim!

Sinta dor

Ao alto encontra-se o caminho…

Certo o é, estreito de linhas tortas…

Se o apontas, o céu sabe o destino,

Das palavras escondidas e das revoltas.

Anima-te, quando não seja aldrabada

Dos escombros; dos intentos adquiridos

Aos pensamentos d’um todo; n’um nada