CARLOS MARTINAZZO
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Sunday, 21 July 2013Amigo assim, semear eu quero
No infinito de minha memória,
E por toda a existência colher
Esta saudade tão perfumada.
De meu coração no relicário,
Como os eternos fachos do céu,
Sua imagem sempre vai brilhar
Despojando das mágoas os negrumes.
Mais uma vez hei de sorrir quando
Instigar esse lembrar saudoso;
Com ele cavalgar novamente
Nas áureas fímbrias do devaneio.
Nesses abismos da desventura,
Onde debalde tento encontrar-me,
Mais uma vez me inebriar quero
Com o altivo licor d`amizade.