LIVRE A LIBERDADE
Autor: AMANDU on Wednesday, 17 July 2013O AMOR
DO EMPREGADO
AO PATRÃO
NEM EXISTIA.
O AMOR
DO EMPREGADO
AO PATRÃO
NEM EXISTIA.
OUVI.
NEM OUVIA
QUERIA
DIZER
OUVI.
Amigo virtual
De: William Vicente Borges
Amigo virtual também é amigo.
Pode ser de longe.
Pode ser de perto.
Pode ser que nunca se veja.
Pedaço de universo
Eu não sou eu, sou apenas um pedaço, é que de mim não enxergo tudo, isso é fato. Muitas vezes enveredo pelas partes de mim que eu mesmo desconheço, então perco de vista o lado de mim que já conheço. São encruzilhadas, corredores, labirintos, ruas, montanhas e desertos, para ver-me por completo, tenho que enxergar quase que um universo. Nesse caso sei que não é possível enquadrar-me por completo, então me conformo sendo um pedaço do que sou, dentro de um pequeno universo.
Charles Silva
DERRIDA, JACQUES
1930 – 2004
Não há nada fora do texto.
Filho de judeus, DERRIDA nasceu na Argélia, colônia francesa à época, e desde a infância demonstrou grande interesse pela Filosofia. Paradoxalmente também demonstrou interesse em se tornar um futebolista, mas, por fim, a sua escolha recaiu sobre a primeira opção.
Não sei por quê?
Não sei por que eu gosto tanto de você, quando estamos juntos meu tempo para, um dia sem te ver é como se fosse uma eternidade, sempre quando estou triste sem ânimo eu olho para você, só de te ver meu humor muda, posso estar cansado com a lida e intempéries da vida, mas quando estou perto de ti tudo esvaísse, queria tanto que tu soubesses todo o bem que me fazes um olhar teu tem o poder de me hipnotizar...
Nostálgico
Às vezes eu gostaria de viver em outros tempos
Tempos que o romantismo estava na moda
Tempos que o poeta era respeitado
Talvez eu fosse mais feliz naqueles tempos.
Imagino-me em outro século
Com as vestes e os costumes já considerados retrógrados
Com um chapéu e um relógio de bolso na mão
Escrevendo meus versos com penas de um parco prosador.
Tenho saudades de um tempo que não vivi
Tenho deveras um sonho
Sonho de um dia poder viver assim.
Procrastinar
Às vezes procrastinamos demais
Procrastinar virou algo comum
Delongas tudo se faz delongas
Escusa no senso comum.
Execro quem assim age
Quem acha isso profícuo
Eu não acho tal ato idôneo
Acho isso um verdugo para quem o faz.
Acabrunhado fiquei ao saber
Que posterguei uma vez
Mormente por não dizer o que deveria.
Dir-te-ia mesuras até quixotescas
Comedidas por um devaneio
Mas tudo eram empáfias deveras.