QUEM NÃO TEM NAMORADO

QUEM NÃO TEM NAMORADO

A vida para tão de repente,
Quando se tem alguém em sua mente.
Se você não tem namorado,
É porque ainda não sentiu,
Esse mundo presente.
É dizer palavras que fazem sentidos,
Quando o amor esta envolvido.

Quem não tem namorado,
Anda sozinho sem ter ninguém do seu lado.
Que tem medo,
De contar seus segredos.
Quem não tem namorado,
Não sabe o que é amar.
Não sabe viver e nem se destinar.

Sei que posso ser feliz

Sei que posso ser feliz
Por mais que muitos torcem contra
Meus sentimentos
São maiores
Que aguarda o momento
Exato para comemorar
Por mais

Que em alguns momentos
Alguém não me entende
Mesmo assim sigo em frente
De cabeça erguida

Para ir à busca
Do que pode nos fazer feliz
Certeza eu terei sempre
Que conhecerei mais
O que venha ser o verdadeiro amor

Autor: José adão Ribeiro.

Sinto muito, mas tenho pressa

Sinto muito, mas tenho pressa

Sinto muito, mas tenho pressa, não vou esperar construírem-se castelos de areia a beira mar, eu não preciso deles. Certamente o mar os derrubará. Sinto muito, mas tenho pressa. Meus lençóis não gostam de visitas. Eles têm pressa. Já avisei a minha porta, se alguém ela deixar entrar, será para não ter mais nenhuma pressa.

Charles Silva

 

SÃO AS PALAVRAS, SÃO O CORPO

SÃO AS PALAVRAS SÃO O CORPO

Canto a palavra e sinto-me livre
– Possam outros sê-lo e voar comigo.

Arremesso a palavra e ela não vive
– Chora por encontrar o seu abrigo.

Bebo na palavra e sacio a sede
– Desfalece o frio, mesmo que haja neve.

Aceno com a palavra aos céus
– E todos os sonhos fluem na minha mão.

Fixo a palavra num poema e sou Deus
– Um minúsculo deus em oração.

Magníficas são as palavras sempre
Que o âmago do homem as sente!

07.04.2009, Henricabilio

SINA

Já vaguei por ínvios vales,
Como um doudo passarinho,
A fugir de tantos males,
Sempre em busca de meu ninho!

Respirei mais de mil ares
E habitei as ventanias...
Não pilhei os patamares
Que sonhei viver meus dias.

Meu Deus! triste e solitário
Embucei-me em tanto engano,
Só encontrei rente ao calvário
A paixão de um soberano.

Já segui turbas bacantes
E sorri com os mendaces,
E por infindos instantes
Vi a dor correr nas faces.

O MAR ME CHAMA

Eu vou-me embora! Agora o mar me chama.
Não chores Marina, amorosa dama,
Preciso muito as ondas enfrentar.
Ouço da Iara o canto feiticeiro,
Não me iludas c`o pranto derradeiro,
Não vai adiantar.

O mar me chama, escuto o seu gemido...
Mesmo que eu seja um homem dividido,
Minha áurea sina tenho que seguir;
Este desejo é uma brilhante estrela,
Que me conduz à condição tão bela...
No horizonte sumir.

A ONDA QUE TE TRAZ...

Igual a uma onda, a tua voz chega até mim
Em um leve sussurro sibilando docemente
Pelo bater das asas de um suave querubim
Mostrando teus enredos de modo diferente

Idêntico à espuma, vi tua onda me abraçar
A roçar a branca areia, igual à onda do mar
Em vagas oscilantes o amor cedeu à calma
E nos respingo da chuva lavamos nossa alma

Ao varrermos os medos dos sótãos e porões
Desvendamos segredos, fantasia e emoções

Navegando nas águas do prazer e da beleza
Sentimos a calmaria do amor sem correnteza

Lourdes Ramos

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