Quero

Quero me enrolar
nas teias
dos seus beijos.

Ficar o dia inteiro
observando sua beleza
sem pressa de acabar.

Com um pincel
pintar a beleza de sua pele morena
em forma de poesia.

Você foi o anjo
que soprou o samba
em minha inspiração.

O seu nome:
Morena Donzela
ficara guardado para sempre em meu coração.

Isqreva sertu

Isqreva sertu

Iscrever serto pur quê ? Intendu tudo erado mermo.

Agora falando sério. Escrever é uma ótima terapia, não conheço nada melhor, criar uma estória, um personagem, um cenário, um diálogo, uma história. Dar vida e criar uma situação inusitada do cotidiano, criar um enredo, inventar a vida do nada. Não tem comparação.

Charles Silva – ou – xarles siuva

A Poesia de Vercilo

A poesia de Vercilo

Na poesia de Vercilo a montanha tem ciúmes quando o vento leva a chuva pra dançar. Mas a montanha é imóvel e a chuva dança a favor da ventania, percorrendo desfiladeiros, planícies e planaltos. Cada pequena planta entende a dor da montanha, porém, também dança com o vento e a chuva, porque a floresta também é imóvel, mas é flexível. Por isso, muitas vezes tudo acaba em tempestade, é quando a montanha chora, fazendo raios gritarem sobre a tarde.

Charles Silva

QUANDO ESCREVO

         QUANDO ESCREVO

 

Quando escrevo, canto os meus mistérios

Acaricio os meus pecados

Beatifico os sonhos desperdiçados

E retifico os equívocos mais sinceros

 

Escrevo para levar a beleza ao sofrimento

Para comover o ódio

Para desentender o óbvio

Para fazer o silencio rir do lamento

 

Escrevo para acordar a dúvida

Para abençoar os céticos

Para priorizar os ecléticos

Para suavizar minha dívida

 

Quando escrevo, liberto os olhares

ANGUSTIA

           ANGUSTIA

Ouço teu silencio estrangular meu riso

Vejo tua sombra roubar meu sono

E até a lucidez desse poeta insano

Delirante em febre desejou o abismo

 

Quantas noites precisarei chorar?

Com essas verdades a violentar meus sonhos

Loucos sorrateiros de verdades em punho

Mutilando o encanto do real ninar

 

E quando o grito eu precisei calar

O teu olhar aflito minha alma transpassou

Como um punhal de fogo, ácido e dor

Dilacerando os planos que eu quis ousar

 

ANGUSTIA

           ANGUSTIA

Ouço teu silencio estrangular meu riso

Vejo tua sombra roubar meu sono

E até a lucidez desse poeta insano

Delirante em febre desejou o abismo

 

Quantas noites precisarei chorar?

Com essas verdades a violentar meus sonhos

Loucos sorrateiros de verdades em punho

Mutilando o encanto do real ninar

 

E quando o grito eu precisei calar

O teu olhar aflito minha alma transpassou

Como um punhal de fogo, ácido e dor

Dilacerando os planos que eu quis ousar

 

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