Devaneio
Autor: Fátima Carmo on Monday, 22 April 2013Teus olhos são a luz
para o meu coração,
é ela que me conduz
quando estou na escuridão
Quando me olham brilham,
mas não sei explicar,
se é minha ilusão
ou se me estás a amar
Se é meu devaneio
quando os vejo brilhar,
espero com anseio
nunca mais acordar
Meu coração chama por ti,
está à espera do teu amor,
só eu sei como sofri,
por não ouvires o seu clamor
Quem me dera
Autor: Fátima Carmo on Monday, 22 April 2013Quem me dera poder o sol agarrar
Contigo dar um salto e à lua chegar
Quem me dera saber na hora de deitar
Se na manhã seguinte irei acordar
Quem me dera viver uma vida diferente
Para me conhecer e me olhar de frente
Quem me dera ser alguém que chegou
Alguém que com o tempo não se apagou
Quem me dera saber o que não sei
Quem me dera querer o que não dei
Quem me dera não ser alguém que não sou
Para poder conhecer os lugares onde vou
ETERNA AMADA
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Sunday, 21 April 2013Seja ela um prisco segredo
Para ninguém desvendar.
Que um batel a leve longe,
Junto à beleza do mar.
Sejam seus lábios bonança
Em um mundo de tufão,
Assim, seu ósculo ardente
Seria uma solução.
Que faz palpitar seu seio
Quem dera eu fosse um cantor;
Eu a amo na vanglória,
Seja na fúria ou na dor.
Sou feliz quando seu riso
Tem o brilho desse sol;
E, em seus olhos os condores
Beijam o casto arrebol.
CANTOR
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Sunday, 21 April 2013
De teu peito fremente qual vulcão feroz,
Emergem mansamente tuas cruas mágoas...
À tarde, do arroio quando se escuta as águas,
Vem a lembrança de tua branda voz.
Amas brincar c`os sons, amas a melodia,
Povoar os refúgios dos gentis ouvidos.
Teu cantar se compara aos matinais gemidos
Que o pássaro sobre o arvoredo preludia.
Em teus lábios lhanos de alegria os sinais
Nos saraus espalham-se como uma cascata;
Aos suspiros de Orfeu soturno são iguais.
O vento e o tempo
Autor: Fátima Carmo on Sunday, 21 April 2013O oceano agita-se sob faíscas luminosas
Ao longe avistam-se ondas tempestuosas
Caminho pelo vento e como a areia
Respiro o tempo e visto a tua teia
Com o tempo tudo acaba
Porque tempo tudo tem
Só a poesia cá fica
E o tempo também
O vento sopra tempestuoso numa planície do deserto
Arrasta a areia furioso e deixa o ar coberto
Como é feito e de onde vem ninguém me pode dizer
Será o sopro de Deus isso, ninguém vai saber
Na magia de um quarto
Autor: Fátima Carmo on Sunday, 21 April 2013Entramos no quarto apagamos a luz,
do mundo estamos fartos ninguém nos seduz,
a vida não passa de breves momentos,
sentados no chão vivemos pensamentos.
Na magia de um quarto
ouvimos o mar
vivemos no universo
estamos a sonhar
Fechamos os olhos ouvimos chover,
ficamos em paz pois vamos renascer,
o silêncio é total o pensamento profundo,
no escuro é igual, mas diferente no mundo.
Na magia de um quarto
ouvimos o mar
vivemos no universo
estamos a sonhar
À espera da junção
Autor: Fátima Carmo on Sunday, 21 April 2013Quando te conheci
contigo simpatizei
no teu júbilo percebi
que um amigo encontrei
amigos ficámos
como o sol é do verão
juntos sonhámos
com a mesma aceleração
jamais posso crer
e só posso estar a delirar,
mas sinto crescer
o que não podia começar
Amizade eufórica
que nos une com ânsia
à espera da junção
estava o nosso coração
Amor através da morte
Autor: maykon roberto ... on Sunday, 21 April 2013GANSO
Autor: Madalena on Saturday, 20 April 2013GANSO
Eu tinha um ganso e uma gansa.
Eu afoguei o ganso, e não sei o que fazer com a gansa!
Fala depressa!
O que fazer com a gansa?
Autora: Madalena Cordeiro