PASSARINHOS
Quando eu era criança
Queria ser passarinho
Ainda bem que Deus não deixou!
Porque ficaria ficaria sem o meu ninho
O passarinho faz seu ninho
Trabalhando todos os dias
Mas com o desmatamento
Acaba sua alegria!
O João de Barro,pedreiro da floresta
Constrói sua casa com dedicação
Vigiando atetamente contra chuva ou vento
Por isso ele sabe a ordem da estação.
Por ser inteligente
Ele conta com sua sorte
BOLO DE SÁBADO
Hoje é sábado,
resolvi fazer um bolo
pra não ficar parado,
e pra fazer o dia ficar
Luz de candeia
(Luc Ramos)
Quando você me ama, meu ser incendeia.
Parece ate que me injeta mais vida na veia
Então eu fico dolente, igual luz de candeia.
E fico encalhado nessa sua teia...
Eu quero ser sempre assim muito feliz
Dessa vida ao seu lado quero pedir bis,
Felicidade e paz, nunca são demais...
Uma pipa sem um rumo e sem linha
(Luc Ramos)
Não sei por que desde menino
O destino me põe a prova assim
Quando estou curtindo uma boa,
Logo depois vem pra mim algo ruim.
Passo uns tempos sem problemas
Tudo certo e nada errado
Minha vida num esquema
De rotina e sossegado.
Pago o preço que for
para destroçar meus intermeios.
Rasgo minha pele
e exponho minhas vísceras
por minhas verdades.
Não que sejam elas definitivas,
ao contrário, são nômades,
como eu mesma.
Mas são minhas e me orgulho disso.
Visto de sonhos meus intentos
e vou em frente sem pesar.
Caio no despenhadeiro do pesadelo
mas meus sonhos, meus intentos,
esses teimam em vigorar...
Levanto na poeira do meu tombo,
Retiro o pó com minhas mãos,
e sem falsa modéstia nenhuma
SOU EU
E VOU FALAR
DE TI
MAS ESPERO
QUE NADA VEJAS.
SOU DE VIDA
E AMO
O MUNDO.
Queria poder dizer-te o que sinto
O formigueiro na ponta dos dedos
Os lábios a tremer quando pronuncio o teu nome
O frenesim que sinto quando te vejo ao longe…
Queria que o soubesses por mim! Que sem ti não sei viver
Queria ver nos teus olhos o desejo. Nesses olhos onde apenas vislumbro tristeza
Queria dar-te amor. Prazer. Sem reservas.
Até doer…
Queria que me amasses como te amo. Com loucura. Com toda a força do universo
Por um minuto breve. Uma fração de segundo
Deixaste-me penetrar no teu mundo
Pela porta entreaberta por que me deixaste passar, vislumbrei sonhos, desejos, angústias sem par
Tristezas que bastem mas que queres disfarçar. Que escondes, não mostras, não queres divulgar
No lampejo de uma janela há muito fechada, antevejo a esperança só e abandonada
Não quero partir deixando-te ali ficar. Sozinha sem esperança. Com medo de sair
Por um minuto breve. Uma fração de segundo
