MAR-CÉU-ELO
Autor: Marco Antonio C... on Friday, 1 March 2013A urbe grita
Carros em paralelas
Correm faraonicamente
Pelo asfalto luz...
E eu dentro da condução
Escrevendo poesias
Pois mesmo lavorando
Meu coração é todo teu...
A urbe grita
Carros em paralelas
Correm faraonicamente
Pelo asfalto luz...
E eu dentro da condução
Escrevendo poesias
Pois mesmo lavorando
Meu coração é todo teu...
Entre vários pedaços de tempo
Resgato pedaços de memória
Que se fizeram de mar e vento
Pois que as lembranças
São as vozes que ecoam no nosso silêncio
Pulsando a cada travo desta herança
A certeza do que outrora
Tão só o infundado prenúncio…
De uma razão cegada que hoje,
Hoje sei…
Se esfumou de vez… foi embora…
DESPERTAR
Brotou sentimento novo
Sabor de vida, de doce de leite
Sentimento simples
Na vida complicada
Brotou sentimento novo
Na terceira idade
Pura verdade.
Sabor de adolescencia
Se não digo, calo!
E alimento a vida dos que nada tem a dizer.
Inércia, anti-desejo, morte.
O dia amanheceu com uma imensa vontade de fazer a barba
e sentir a fria navalha pintar o rubro sangue no rosto.
Pulsa o coração nos pulsos,
explode e grita ao mundo o que quer dizer.
Sem razão para se fazer existir
E deixar o fluxo menstrual
lavar a alma dos hipócritas
e sangrar, sangrar, sangrar
até preencher os vazios.
E o amor?
Talvez esteja incontido na morte.
E.
UM LIVRO
É ALGO
QUE SE
ILUMINA
NO
MEU CAMINHO
E SABE.
SOU RIJO
É VERDADE
NADA
ME VÊ
PENSAR
NISSO.