FOME
Autor: Rimbaud on Tuesday, 12 February 2013
Se tenho apetite, é só
De terra e pedras.
Diariamente almoço ar,
Rocha, carvões e ferro.
Minhas fomes, voltai. Pastai, fomes,
Se tenho apetite, é só
De terra e pedras.
Diariamente almoço ar,
Rocha, carvões e ferro.
Minhas fomes, voltai. Pastai, fomes,
RUA DE TERRA DURA, TERRA VERMELHA...
RUA ONDE BRINCAVA À INFANCIA
DE POÇAS DÀGUA E AREIA BRANCA
VIU-ME FELIZ, HOJE VE MINHA TRISTEZA...
RUA DE LUA CLARA, COISA DE BELEZA RARA!
CHEIRO DE TERRA MOLHADA, AH MINHA RUA...
ESTEVE PRESENTE, EM TUDO QUE A VIDA
DEU-ME E ME TIROU
FOI TESTEMUNHA DA MINHA JUVENTUDE E MOCIDADE
DOS BEIJOS QUE NA PENUMBRA EU ROUBAVA
QUE NA INOCENCIA DAS MENINAS EU AMAVA
VIVIA O AMOR E A FELICIDADE
RUA QUE JA EQUILIBROU BEBADOS
E ABRIGOU DESABRIGADOS
É estranho, mas interessante.
SOU EU
QUE AMO
E VEJO
A TUA CARA
NO MUNDO.
DEUS SOU EU
E VOU VER
TAMBÉM
E AMO DE SER.
SOU HOMEM
E AMO
DE VER A DEUS.
LIVRE.
My new novel “A LOVE AND A FRIEND” soon on bookstores of Brazil.
Num mundo em que os direitos e deveres são constantemente violados, sobretudo os direitos.
É difícil acreditar que somos todos iguais mediante há uma constituição arcaica, e já falida.
Basta olhar para as inúmeras desigualdades que as duras "caras" permeiam este País.
Onde as oportunidades são destinadas apenas há uma minoria de burgueses, suprimindo, portanto á maioria, que por sua vez é lamentavelmente composta de um povo sofrido e esquecido.
O País das “igualdades” está longe de sua gritante realidade.