Rua de lagrimas

RUA DE TERRA DURA, TERRA VERMELHA...
RUA ONDE BRINCAVA À INFANCIA
DE POÇAS DÀGUA E AREIA BRANCA
VIU-ME FELIZ, HOJE VE MINHA TRISTEZA...
 
RUA DE LUA CLARA, COISA DE BELEZA RARA!
CHEIRO DE TERRA MOLHADA,  AH MINHA RUA...
ESTEVE PRESENTE, EM TUDO QUE A VIDA
DEU-ME E ME TIROU
 
FOI TESTEMUNHA DA MINHA JUVENTUDE E MOCIDADE
DOS BEIJOS QUE NA PENUMBRA EU ROUBAVA
QUE NA INOCENCIA DAS MENINAS EU AMAVA
VIVIA O AMOR E A FELICIDADE
 
RUA QUE JA EQUILIBROU BEBADOS
E ABRIGOU DESABRIGADOS

Direitos, coisa nenhuma!

 

Num mundo em que os direitos e deveres são constantemente violados, sobretudo os direitos.

É difícil acreditar que somos todos iguais mediante há uma constituição arcaica, e já falida.

Basta olhar para as inúmeras desigualdades que as duras "caras" permeiam este País.

Onde as oportunidades são destinadas apenas há uma minoria de burgueses, suprimindo, portanto á maioria, que por sua vez é lamentavelmente composta de um povo sofrido e esquecido.

O País das “igualdades” está longe de sua gritante realidade.

Pages