AURORA
Autor: Rimbaud on Thursday, 17 January 2013
Não sei falar direito
Mas sei dizer ...Te amo!
Sou pobre e tão pedinte
Ainda assim, eu não reclamo...
Ando a pé, eu suo, e fico sujo
Mas minha alma é alva como a lã.
Eu trabalho e ganho pouco
Ainda assim, minha mente é sã...
Não sei falar direito
Mas sei dizer...Te amo!
Sou feliz e um pouco feio
Ainda assim, eu não reclamo...
*www.prsantosmissao.blogspot.com
(Poemas, Poemas & Belos Textos)
Por isso vos espera
O dia da vingança!
(Souza Caldas)
Como as urnas das rosas mal fechadas,
Cujos aromas boiam no poente,
Quando passas nossa alma aspira e sente
As sensações das ilhas ignoradas.
E o teu cabello, ó lubrica serpente!
Rescende todo a unguentos e a pomadas,
Como as mumias que habitam no Oriente,
Debaixo das pyramides sagradas.
Mas que te serve e val tanta fadiga,
Ó pó doirado e vão? e o mundo diga:--
Meu leito, meu pomar de sensações!!
Sem ti, vejo o meu futuro
Um horto cheio d'abrolhos!--
Ah não me deixem teus olhos
Por este caminho escuro!
No inverno, as candidas aves
Abandonam os pombaes,
Meu bem, teus olhos suaves
Não me desterrem jámais!
Quando á tarde o ceu flameja,
Junto de ti encostado,
Que vezes, não tenho inveja
Da agulha do teu bordado!
Eu quizera a toda a hora
Cantar-te, ó sol os meus dias!
Como os sonetos que á Aurora
Enviam as cotovias.
Escrito em 6-7-1914.
Quando eu não te tinha
Amava a Natureza como um monge calmo a Cristo.
Quando está frio no tempo do frio, para mim é como se estivesse agradável,
Porque para o meu ser adequado à existência das cousas
O natural é o agradável só por ser natural.
Não há assunto tão velho que algo de novo não pode ser dito sobre ele.