TODO DIA É O MEU ANIVERSÁRIO
Autor: Jamila Mafra on Monday, 7 January 2013
Ontem me fizeram chorar....
Ontem sem que eu percebesse
Eu permiti que me fizessem chorar....
Mas as crianças inocentes
Ontem me fizeram chorar....
Ontem sem que eu percebesse
Eu permiti que me fizessem chorar....
Mas as crianças inocentes
Do not think I'm iron
Do not think my heart is stone,
My soul is torn,
But it's time to say goodbye.
Please
Say you hate me,
Tell me you do not love me
So I can spend the whole night crying
Teus olhos azuis
Da cor desse mar
Me fazem sorrir,
Me fazem chorar.
Disse eu então: poeta, vês aquelles,
Abraçados, velozes como o vento?
Desejava poder fallar com elles.
--Chamando-os com enternecimento,
Em cá passando mais do nosso lado,
São dois amantes, lograrás o intento.
Assim que o vento os aproxima, brado:
Oh almas d'uma eterna anciedade,
Vinde fallar-me, se vos isso é dado.
Como um casal de pombas, com saudade
Do ninho, vem no ar, d'aza espalmada,
Não mais que por impulso da vontade;
Seria o beijo
Que te pedi,
Dize, a razão
(Outra não vejo)
Porque perdi
Tanta affeição?
Fiz mal, confesso;
Mas esse excesso,
Se o commetti,
Foi por paixão,
Sim, por amor
De quem?... de ti!
Tu pensas, flôr,
Que a mulher basta
Que seja casta,
Unicamente?
Não basta tal.
Cumpre ser boa,
Ser indulgente.
Fiz-te algum mal?
Pois bem: perdôa!
(Nevrose d'um Lord.)
A idéa de teu corpo branco amado,
Belleza esculptural e triumphante,
Persegue-me, mulher, a todo o instante,
--Como o assassino o sangue derramado!
Quando teu corpo pallido, e brijado,
Abandonas ao leito--palpitante,
Quem jámais comtemplou em noute amante,
Tentação mais cruel, tom mais nevado?!
No emtanto--duro, excentrico desejo!
--Quisera as vezes que a dormir te vejo
Tranquilla, branca, inerme, unida a mim....
Quando o cinzento ceu, como pesada tampa,
Carrega sobre nós, e nossa alma atormenta,
E a sua fria cor sobre a terra se estampa,
O dia transformado em noite pardacenta;
Quando se muda a terra em húmida enxovia
D'onde a Esperança, qual morcego espavorido,
Foge, roçando ao muro a sua asa sombria,
Com a cabeça a dar no tecto apodrecido;
Quando a chuva, caíndo a cântaros, parece
D'uma prisão enorme os sinistros varões,
E em nossa mente em frebre a aranha fia e tece,
Com paciente labor, fantásticas visões,