o escaparate das utopias
Autor: António Tê Santos on Friday, 25 March 2022liberto-me dos alvoroços mundanos quando saltito sobre o desdém e a cólera dos outros; quando atiço a flama dos meus ideais ao transferir para a poesia as minhas conceções; quando inauguro o bom hálito dos meus sentimentos.
OM
Autor: Reirazinho on Friday, 25 March 2022O universo é uma morada, e a lógica o abriga.
O alinhamento dos planetas reside o sistema solar.
O planeta está abrigando os seres pensantes,
Mas os pensantes estão abrigando castas;
O mais forte aprisiona homens em batalhões.
O batalhão guerrilha contra forças inferiores a ele.
O julgado ‘’inferior’’ precisa defender seu povo,
Matando seus próprios soldados se necessário.
O sem-teto vê o lampejo de uma bala ao céu,
o escaparate das utopias
Autor: António Tê Santos on Thursday, 24 March 2022as brigas pela hegemonia suportam consequências desabridas que revelam a frágil textura que nos abraça: promovem os insaciáveis conteúdos da violência; transportam os serviçais da miséria na garupa dos seus múltiplos tormentos.
O poder da Leitura
Autor: Agostinha Monteiro on Wednesday, 23 March 2022MOSAICO-poesias
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Wednesday, 23 March 2022
Tudo o que eu preciso
está descrito em meu delírio
meu sólido dilúvio
tudo está...
Tudo o que eu preciso
está prescrito em minha fórmula
minha sólida medula
tudo está...
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* Fragmento do poema NECESSIDADES, do livro
MOSAICO-poemas
by Fernando Antônio Fonseca
Travassos Editora-RJ / Brasil (2022)
88 pgs.
- LIVRO PAPEL: R$ 30,90
Transmissão do ódio
Autor: Reirazinho on Wednesday, 23 March 2022o escaparate das utopias
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 22 March 2022recordo a pressa em efetuar a triagem das emoções através daqueles que me rodearam e que subverteram a minha ingenuidade; e os acessos que descobri no recheio perverso da convivência.
o escaparate das utopias
Autor: António Tê Santos on Monday, 21 March 2022a poesia ostenta os seus retratos e as suas premonições quando evidencia a miscelânea adubada pelos dilemas que sobrevêm; ou quando estampa os seus depoimentos de pureza na áspera construção existencial.
Não sei o que é beleza
Autor: Reirazinho on Saturday, 19 March 2022Nossa arte morreu faz tempo
O que sobrou são restos de desalento
Olho um quadro abstrato e vejo vômito
Regurgito o material do quadro insólito
Minha náusea faz parte da obra moderna
A barriga está fria, é a vontade que não se alterna
Excrementos da feiura compõe natureza-morta
A pífia subversão da beleza-morta
Deixaram no caixão velho uma mentira intelectual
Ou talvez eu seja apedeuta e não veja o novo normal?