Infância
Autor: Reirazinho on Wednesday, 11 August 2021Garotinho regou a alegria inebrie,
Afagava seu tronco em seu brincar,
O lavro do cultivo, o fértil desabrochar.
Da terra pura frutou sua ávida febre.
Febre essa que queima sua inquietude,
Quando os feixes luzentes do sol
Dão combustão ao velho farol,
girando seu mundo na erma virtude.
Seu sorriso intuía o ato mais perene
Do mais querido, a inocência tão bela
Seu oceano era uma besteira singela,
Quando chorava ainda ficava tão serene.