Ano novo

                   Ano  novo

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Salve guerreiro(a)  foi um ano de luta, realizações e, frustações.

 Ele chega ao fim mas... prepare-se um ano se inicia e, como bom guerreiro(a)  que és  todos os percalços serão vencidos.

            A  luta  continua!

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Feliz ano novo.      Nereide

Você

Você disse que meus lábios são bonitos
Mal sabes que são ácidos
Ressequidos por beijos profanos e
Por mais que decrete ao infinito
Esse deserto desesperador
E como nem tudo no horizonte amor
Tem raízes profundas em intensa dor .
Você, ao miserável dos homens demonstrou piedade
Em ajudar na insanidade que se mostrava eterna.
E como és bela!
Anjo,
És da poesia uma flor
Peixe raro neste oceano
Você que me resgata de águas profundas!
Lindas são as cores que você pinta
E colore no mundo

As defesas do reverso

Tantas voltas que a minha mente dá , 

Não interessa os dias a confusão ainda cá está , 

Uma dor tão intensa mas porém tão vazia ,

Um desgosto , um aperto , um acerto de contas ,

Poxaa está a ser dificil queimar estas pontas ,

Um vazio impossivel de esvaziar ,

Falta de motivação de quem está constantemente a lutar ,

Um leão , uma solidão que me acompanha desde o inicio dos tempos , 

Um futuro brilhante que me aguarda mas porém um presente cheio de adversidade , 

natal

Natal do homem só e desditoso,
Natal dos tristes e dos covizados
Natal do vizinho suspeitoso
De ceias virtuais sem convidados
.
Natal de pérfidos vírus descartados
Nas ruas, em máscaras dolosas
Por mãos de vermes descerebrados
De mãos acéfalas e desafetuosas
.
Natal, Natal dos gritos abafados,
Tristeza e sorrisos castrados
De pinheiros ornados a solidão
.
Mas vai ser também natal de esperança,
Dobrem sinos pelos tempos de bonança,
Resiliência, muita fé no coração

Da Fisicalidade

Resseca uma clepsidra que se hastilha,
Sequaz da Galatea (1) marmorizada,
Hebeta-se em atimia, evola-se e nada
Lhe lidima uma Becky (2) por cartilha.

Entretanto o capcioso fluir dedilha...
Em distopia, o condir, em adversão afiada
À flama de um efésio (3), onde arde a mónada.
Em aporia, o devir lanha qual cilha.

Verberada, a centelha auroresce ainda
Numa "navalha de Ockham" que não ensarta
O adiáforo. É somente um áster que blinda

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