A noite final
Autor: Joaquim Direitinho on Wednesday, 11 September 2019Penso na noite final
Ela parecia saída de uma fantasia cintilante
Montando um cavalo branco sem freios
Na minha direção um sorriso aberto
Penso na noite final
Ela parecia saída de uma fantasia cintilante
Montando um cavalo branco sem freios
Na minha direção um sorriso aberto
Ser Lusitano
As águas extravasaram o leito,
As feras desceram à cidade,
Mas do ilustre Lusitano peito,
Ouviu-se o grito da Liberdade.
Todos os Deuses se reuniram,
Bruxas e demónios acorreram,
Do ilustre peito Lusitano saíram
Gritos dos que não se submeteram.
Nos mares, Sereias se calaram,
Temendo tamanho terror,
E até Musas se resguardaram.
Exaltou-se ilustre peito Lusitano
Enfrentando, sem qualquer temor,
O Mostrengo em pleno Oceano.
Poema inspirado em cantiga de roda.