O sol

 

        O sol dourado despontou. Ele me sorriu!

        Meu olhar voltou-se para ao alto e agradecí.

        Meus olhos marejaram com sua luminosidade.

        Seu calor à me abraçar.

        Reverêncio a sua genorosidade  e, sua  grandiosidade.

 

Nereide

       

De incertitudine et vanitate scientiarum

Sicofantas do púlpito.
Sofistas do escárnio.
De joelho, beijam vossa face.
 
Na futilidade das coisas,
esculpem vãs acusações.
Trismegestiando elucubrações.
 
Oras, qual o preço da verdade?
Xenofantiando a imensidão
de meia verdades.
 
Não há moedas, ouro ou preço,
a se pagar pela verdade.
Não há suplícios a eterna-mentira.
 
Não há caminho maior que a verdade.

Pesar

Lá se vai na noite aquele lamento enjeitado
Submerge na maresia de lágrimas tão espatifadas
Calçando a escuridão com uma negrura quase sufocada
 
De pesar esconde-se a face numa tristeza que chega
De emboscada, levita no hospício dos silêncios massificados

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