chuva
Autor: Pericles Moreir... on Saturday, 27 July 2019Chuva
Chuva
Atenção homicidas de plantão matei uma barata, corpo maquina Quase nada de substância, nada de remoço nada de nada. É tão divertido quanto à nanotecnologia da aranha robótica, Corpo maquina esmagar robôs, quebrar maquina sonho ludista, quebrar um carro por inteiro.
Matei um cachorro, mais completo de substancia, mais completo de importância, um ato substancial um ato sub-bestial. Engraçado o dog. Abanava o rabo demostrava afetividade, corpo maquina, afeto corpo, saudade Corpo tristeza.
Gustave
No substrato psíquico comum
Eu vi um golfinho nadando na Grécia do meu coração
Minhas lagrimas translucidas
Viram animais correndo na relva
Sua silhueta ficava mais belas no movimento da luz arquetípica
As estrelas do meu próprio destino jazem em meu peito
Ele bate feliz.
A glória do ferido
Arames oníricos tecem minha coroa de espinho paranoide, eu achava que iria unir o céu e a terra, só me restou a sorte.
Farpas afiadas saem de olhares sem consideração, minha boca cospe balas de prata que acerta o vampiro chauvinista.
Grande mar de solidão olhares invernam minha alma, carrego Cruz Rubra de sangue Cruzado escorre nele lâminas que reflete pernas pornográficas. Tragam-me a cabeça de João Batista. A glória do ferido.
existe uma guerrilha que teorizo numa gaiola modorrenta quando transmito os aforismos de quem aufere uma venturosa renúncia; existe um filão que pranteio na atormentada candura do meu canto e que evidenciam as lesões imberbes que emoldurei.
Vide bula
antes de me consumir
pergunte para mim
Tenho silêncios
embrulhados em segredos
aqueles silêncios mudos