Eu me permiti...
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 9 October 2018Me entreguei de alma e coração
permiti desde as entranhas do meu ser
algo bom fluir, e assim sentir
Me entreguei de alma e coração
permiti desde as entranhas do meu ser
algo bom fluir, e assim sentir
Amo as letras
no submundo das rimas
mergulho nos versos
*FILIPETA DE HAICAIS*
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as minhas lembranças são transudadas para a poesia através de vocábulos que renovam o meu agrado em batalhar com a espada que transforma a sapiência em realces duma inócua ambição.
Fé
Por vezes não sinto nada, não acredito em nada, a minha fé foge de mim como a água que corre no meu rio.
As minhas crenças de criança voam juntamente com os crucifixos de madeira do meu avô… encantadora fé que o meu avô tinha, rezava todos os dias sozinho no seu quarto.
Um dia perguntei à minha avó.
- O que faz o meu avô sozinho no quarto?
coloco a virtude sobre a miragem que ornamentou os meus costumes, sobre o alvor dos verdes anos, sobre a compleição dos meus recados íntimos, sobre o encantamento perdido algures na floresta dos sentidos.