Tem gente....
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 26 July 2018que tenta
nada, rema e até quer voar
mas não consegue
que tenta
nada, rema e até quer voar
mas não consegue
No amor
Não soltes palavras ao vento
São balas perdidas
Num coração enamorado
Palavras ao vento não movem pensamentos
São mentiras, Sorrisos fingidos
Sentimentos vazios, amores traídos
Bombas que caem sem razão
São dores conformadas pela própria dor da ilusão
São pensamentos sem amor
Sorrisos de tristeza que se escondem
São línguas de fogo sem calor
Palavras doces o vento pode pronunciar
No frio cálido de uma voz entontecida
Palavras o vento leva...
A lua inspira-me
Quando brilha no firmamento
O vento frio traz-me lembranças
Do teu cheiro
A sensação de cada olhar teu
Desperta lembranças vazias
Levando-me àquele lugar especial
De sonhos e ternuras
Onde a noite era tão luminosa
E juntos admirávamos as estrelas
O cheiro do teu perfume
Embriaga-me cada vez que te recordo
E faz-me parar no tempo.
Fecho os olhos e procuro-te
Entre a brisa gelada4
Que o vento espalha pela noite
Enquanto o teu poema perfuma
Ser sublime criado por Deus
Figura que dá contorno e luz à minha vida
Meu porto seguro
Binómio sagrado, que Deus fez
Para me dar colo
Para me amamentar e me dar carinho
Para me ensinar os primeiros passos…
Minha Mãe
O pilar da minha vida
Que é capaz de me colocar
Um brilho nos olhos e um sorriso
Quando me vê chorar
Minha flor de primavera
Meu céu estrelado
Nas noites frias de inverno
Minha mãe
É nascente de vida, de alma pura
Pessoa maravilhosa
Fico em silêncio e escuto
Meu instrumento é a música
Minha rima és tu
A inspiração aflora
A poesia acontece
A inspiração surge do fundo da alma
E faz renascer meu coração
O que antes era dor
Hoje move a minha emoção
A Inspiração
É o combustível para a alma
Povoa a minha existência e imaginação
A cada por do sol, um novo horizonte
A cada amanhecer, uma nova estação
A cada sorriso uma nova vida
A cada instante, nova emoção
Navego com meus poemas
Lembre-se que ele não volta mais
o minuto seguinte ao agora, já é passado
faça o que desejar agora, já
Hoje levei a alma a ver o mar
Descobri que seus olhos brilhavam
Enquanto contava histórias de encantar
Sentia-se um cheiro a flores secas
E a capim molhado
O vento rodopiava em meus cabelos
Tentando compor um poema
Mas choveu nas palavras
Que o vento não escreveu
A chuva é agora um poema disfarçado,
Assombrosamente delicioso
Um sopro de vida que recebi
Neste mar salgado e delirante
Desta alma que agora me sorri
Gosto quando os meus olhos veem além do meu olhar
Poemas
eles invadem a mente
percorrem o corpo
Rabisco um poema
E escrevo no próprio coração
Sinto que escrever é como estar despida
Em alto mar ou numa constelação
Procuro a parte submersa
Do meu iceberg interior
Esse pedaço de alma esquecido no mar
Lapida-se na água
Como joia deixada no sepulcro.
As fagulhas das arestas brancas
Competem com as do sol
E com os sonhos de cristais
Da sereia triste
O firmamento perfuma-se de estrelas
E as nuvens correm por um céu mais cálido
O meu iceberg sobe
Mas afunda-se de novo