“Sentimento de Ouro”

Como definir esse sentimento

Grande e encantador

Que entra nesse momento

História de uma vida de amor

Histórias de Amor lindos

Com tantos momentos

Momentos passados

Que descrevem sentimentos

Não há palavras

Para descrever esse amor

Esse sentimento

Não têm medo que humanidade
Acabe, que não nasçam budas e santos:
Têm é medo de morrer e do desapego
Total, morte e desapego que é budeicidade !
.
Não cedendo ao desejo/pensamento/erro
Nem o reprimindo nem dele fugindo.
Não matando nem indirectamente,
Animal comendo. Mais espiritualmente do que fisicamente.
.
Não há pior inimigo da budeicidade
Do que aquele(a) que, fazendo-se passar
Por mestre(a), guru é afinal
Só corpo, só sexo, só cobiça…nada espiritual.
.
Sexo não é amor, não é compaixão,

Conhecer é definir; ser é fazer;
Sonho é realidade; ver é tocar;
Inconsciente é consciente; parcial
É totalidade; prosa é versejar.
.
Pouco a pouco é de repente; paragem
É movimento; ler é escrever;
Ouvir é falar; passada é viagem;
Voar é motor, avião, asa, foguetão…
.
Sentar é levantar; respirar é ar;
(in)acessibilidade é originalidade; erudito
É popular; homem, mulher é animal;
Autenticidade é genuinidade,
.
Sinceridade, popularidade ou não,
Clareza, profundidade, agrado ou não,

A mente que sabe ser uma com
Tudo, todo o ser é pacífica, sem
Desejo, sabe que não lhe falta nada
Nem nada lhe sobra. É feliz, é grada.
.
Se o outro, a outra coisa fossem
Verdadeiramente outro(a) éramos
Felizes mesmo separados deles(as),
Mas como não são é a infelicidade.
.
Antes da morte espiritual, que
É esta falta, ausência de grandeza,
Esse não sentir que tudo, todas(os)
Somos um(a) única(o) ser, beleza,
.
Homem, mulher, animal não
Se reproduziam nem morriam

Matar é morrer; respirar
Superficialmente é não viver;
Vida precisa tanto da morte
Como bem estar do mal estar.
.
Se nenhum ser matar acaba de todo
A morte que não tem existência
Própria. Só quem tem ainda alguma dualidade
Vê a morte como coisa, causalidade.
.
As doenças e coisas que matam são causadas
Por matar e comer animais, por
Os seres fazerem mal uns aos outros,
E por acções erradas, precipitadas.
.
Tu és eu e eu sou tu; caneta
É eu e eu sou caneta; árvores

a noite recruta os marinheiros perturbados pela ondulação álgida dos dias, pelas lembranças inseridas na prateleira dos seus traumatismos, pelos regatos numerosos que constituem as suas exposições.

Contradição nº 2

Igual as ondas do mar
A vida é recuo e avanço.
De esclarecer não me canso.
Deve saber o sujeito
Quem é na sociedade
Pra lutar por seus direitos.

Pra não se expor, pagar mico,
Tal qual pobre neoliberal
Que delira e pensa que é igual
Ao rico capitalista.
Veja, analise e assista,
Contradição surreal.

Precisa incluir a Todos
Pra construir a Nação.
Discurso de ódio é que não
Pode regar a semente.
É o amor que a gente sente
Que vai fundar a inclusão.