Sou capoeira

Eis que vou, eu vou. Sou capoeira. Jogo-me às arestas deste mundo. Preencho minha incompletude na estória desta cidade. As ruas diminutas, a sombra a beira do alambrado. Ao ranger ensurdecido, vem uma voz. Que me grita, me cuida, me sonda. Sou capoeira. Busco na não existência dos meus saberes, o caminho aos degraus da sabedoria. Dou-me, jogo-me, impulso-me ao cantar do Deus que me nutri. Sou capoeira. O conhecer que me espera me acalenta. Ao permitir-me pousar ao repouso do pai. Então vem. Vem, lança em meus braços este poder! Vem, derruba as amarras deste cansaço!

PORTUGAL|BRASIL

BRASIL-PORTUGAL
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Desconhecido(a) não é assim
Tão desconhecido,
Só talvez algo esquecido.
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Mosquito sugador
No charco é sugado
Por sapo rã observador.
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Complacência, auto-tolerância
Para com a própria(o) e intolerância
Para com o outro(a) É… intolerância.
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Público é privado e privado
Público: tudo purificado,
Quase silenciado…
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Tudo mostrado, tudo visto,
Bem humorado, maravilhado(a)…
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Não stress, bem respirado,
Não divisão, multiplicado.
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Sertaneja

Sertaneja, minh’alma sertaneja
Sou aqui, fiz-me aqui
No vermelhar das terras
Ao revirar dos moinhos
Pelo correr dos campinhos
Ao docicar das uvas
Sou aqui, fiz-me aqui
Em cidade pequenina
Ao correr da cavalgada
Vício em cada pisada
Nas igrejas, aos festejos
Gente forte, destacada
Nas praças, nas escolas
Não soberba, molecada
Sou aqui, fiz-me aqui
Nos rios, nos prados
Nas pontes, às fontes
Flor bonita, almejada
Nos rostos, nos gostos
Povo humilde, a gente sabe

Sertaneja

Sertaneja, minh’alma sertaneja
Sou aqui, fiz-me aqui
No vermelhar das terras
Ao revirar dos moinhos
Pelo correr dos campinhos
Ao docicar das uvas
Sou aqui, fiz-me aqui
Em cidade pequenina
Ao correr da cavalgada
Vício em cada pisada
Nas igrejas, aos festejos
Gente forte, destacada
Nas praças, nas escolas
Não soberba, molecada
Sou aqui, fiz-me aqui
Nos rios, nos prados
Nas pontes, às fontes
Flor bonita, almejada
Nos rostos, nos gostos
Povo humilde, a gente sabe

Placas

Sorrir... Abarcar-me em meus braços, em meu corpo, em minh’alma a certeza de sorrir. Sem medo, sem temor, sem receio. Àqueles que amo, gratuitamente demonstrar-lhes este afeto. Tão pouco se compara a alegria de sorrir, e sorrir para os outros, assim como me faz.

Placas

Sorrir... Abarcar-me em meus braços, em meu corpo, em minh’alma a certeza de sorrir. Sem medo, sem temor, sem receio. Àqueles que amo, gratuitamente demonstrar-lhes este afeto. Tão pouco se compara a alegria de sorrir, e sorrir para os outros, assim como me faz.

Feliz dia do Beijo - 13 de abril

Sim, o começo de tudo
instantes depois daquele olhar
Lábios que se tocam
que se deleitam no saborear
Bocas, línguas entorpecidas
no ato mais sublime
o início deste ato
num entorpecedor beijar
Beijo a boca... as linhas curvas
a mansidão vibrante
fazendo os seres arrepiar
Desejos e delírios
anseios até o sublimar
Beijo a boca, os lábios
as almas se fundem
num momento ímpar
(DiCello, 13/04/2018)

Beija-me

Beija-me.
Beija-me quando estiveres só como se os teus lábios tivessem uma boca colorida de noite escura.
Beija-me com palavras de loucura que recusam o meu sofrimento.
Beija-me de dia e de noite contra todos os muros de tristeza para que a lua me faça sonhar.
Beija-me.

10:50
13/04/2018
MS

Erros e acertos

Não tenha vergonha de mostrar nada
nem suas marcas, nem mesmo suas cicatrizes,
elas fazem parte do ser,
e lapidaram até aqui o caminho
o traçado de sua vida
Erros e acertos todos nós temos
Arrependimentos do passado, existem
mas não podem ser reeditados
Todos temos habilidades e inabilidades
cada qual de nós é diferente uns dos outros
por isso devemos perdoar sem ressentimento
perdoe o que passou, e comece a viver
(DiCello, 12/04/2018)

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